16/02/2018 às 15:23
No fim de 2017, o Fies passou por uma remodelação que alterou alguns tópicos muito importantes no programa de financiamento. Sendo chamado de “Novo Fies”, as mudanças dizem respeito a taxa de juros, ao prazo de pagamento da dívida e ampliação da faixa de renda para os interessado em financiarem o curso superior.
As mudanças foram sancionadas pelo presidente da república, Michel Temer, em dezembro do ano passado e começaram a valer em janeiro de 2018. Os estudantes que já usam o Fies com as regras antigas poderão migrar para o novo modelo.
De acordo com o Ministério da Educação, em 2018 serão criada 310 mil novas vagas para o programa, em todo o País. Sob as novas regras, é possível que financiar o curso superior tenha se tornado uma opção ainda mais atrativa.
O que é o Fies
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, ou simplesmente FIES como é conhecido, é um programa de crédito financeiro para estudantes criado em 1999 pelo Ministério da Educação durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso.
O programa de financiamento serve para estudantes que desejam ingressar na graduação da educação superior em instituições não gratuitas, mas não podem pagar as mensalidades enquanto estudam. É uma alternativa para estudar sem pagar nada ou valores menores, e restituir somente após o término do curso, em várias parcelas.
O Fies teve sua maior taxa de aderência após as mudanças sancionadas pelo presidente Lula. Foi nesse período em que a taxa de juros do pagamento foi cortada quase pela metade (de 6,5% para 3,4%) e o tempo de carência (entre o fim do curso e a primeira parcela a ser paga) foi aumentado de várias formas..
Alguns anos depois, a taxa de juros voltou a aumentar, mas o programa de financiamento já estava em uma situação de grande aderência nas universidades particulares do Brasil.
Fonte: Repórter PB
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