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Fraude no INSS: 43% responsabilizam governo Lula, e maioria reprova resposta da atual gestão, diz Ipsos-Ipec

A pesquisa, realizada entre os dias 5 e 9 de junho com 2.000 entrevistas em 132 municípios

Da Redação Repórter PB

16/06/2025 às 16:52

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Presidente, Luis Inácio Lula da Silva ‧ Foto: Divulgacão

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Em meio ao escândalo das cobranças indevidas a aposentados, uma nova pesquisa do Ipsos-Ipec mostra que a maior parte da população atribui ao governo Lula a responsabilidade pelo agravamento do problema. Segundo o levantamento, 43% dos entrevistados consideram que o atual governo é culpado pela escalada da fraude no INSS. Outros 35% avaliam que o esquema começou durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e que a gestão petista apenas revelou o caso por meio de investigações.

A pesquisa, realizada entre os dias 5 e 9 de junho com 2.000 entrevistas em 132 municípios, evidencia o desafio de comunicação e gestão enfrentado pelo Palácio do Planalto diante de um tema sensível: o prejuízo direto aos beneficiários da Previdência Social. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais.

Entre os entrevistados, 6% disseram espontaneamente concordar com as duas versões e 4% rejeitaram ambas. Outros 12% não souberam ou não quiseram responder.

A avaliação da atuação do governo no caso também é majoritariamente negativa. Apenas 22% consideram ótima ou boa a resposta da gestão federal diante do escândalo. Já 54% classificaram a atuação como ruim ou péssima.
As fraudes vieram à tona em abril, após operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou a cobrança indevida de mensalidades por sindicatos e entidades associativas em benefícios de aposentados e pensionistas. O desvio estimado gira em torno de R$ 6 bilhões, ocorrendo entre 2019 e 2024.

Na última sexta-feira (13), o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou que a autarquia já recebeu 3,1 milhões de pedidos de revisão relacionados à cobrança não autorizada de contribuições associativas. Segundo ele, se todas as contestações forem validadas, o valor a ser devolvido pode chegar a R$ 2,1 bilhões, já considerando a correção monetária.

Fonte: Hora Brasilia

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