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Apostas Encerradas

FICCO combate lavagem de dinheiro decorrente de atividade de organização criminosa e jogos de azar

A operação é um desdobramento da Operação Primma Migratio, deflagrada em abril deste ano.

Da Redação Repórter PB

06/12/2024 às 07:45

Imagem Operação Apostas Encerradas deflagrada pela FICCO

Operação Apostas Encerradas deflagrada pela FICCO ‧ Foto: Reprodução

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (FICCO/CE), em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6/12), a Operação Apostas Encerradas, com o objetivo de desestruturar um grupo criminoso responsável pela lavagem de dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar no estado do Ceará.

As investigações revelaram uma rede criminosa que utilizava pessoas para ocultar e movimentar recursos obtidos de forma ilícita, totalizando transações financeiras suspeitas superiores a R$ 300 milhões. A análise fiscal revelou uma discrepância significativa entre os rendimentos declarados pelos investigados e suas movimentações financeiras, alcançando mais de R$ 40 milhões em valores suspeitos. Parte desses recursos foi utilizada na aquisição de imóveis de alto padrão, incluindo uma cobertura em área nobre de Fortaleza, além de veículos de luxo, demonstrando a estruturação da organização para ocultar a origem dos valores.

Neste momento, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e Ceará, e foi decretado o sequestro de sete imóveis e um veículo de alto padrão, além do bloqueio de contas bancárias vinculadas aos investigados, totalizando o montante identificado como suspeito. As medidas têm o objetivo de ampliar a coleta de provas e garantir a responsabilização dos envolvidos, além de assegurar a eficácia da persecução penal.

A organização criminosa investigada estava envolvida em diversas práticas ilícitas, como a exploração do “jogo do bicho” e apostas clandestinas, e utilizava os recursos obtidos para financiar outras atividades ilegais, possivelmente incluindo a corrupção de agentes públicos. O trabalho integrado entre a FICCO/CE e a Receita Federal foi essencial para rastrear as transações financeiras e desarticular o esquema de lavagem de dinheiro.

FICCO

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará – FICCO – é composta pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).

Fonte: Repórter PB

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