
26/12/2025 às 15:47
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta sexta-feira (26), a prisão preventiva do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, depois que ele rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu para o Paraguai.

No país vizinho, Silvinei Vasques foi detido pelas autoridades locais enquanto tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador, na América Central.
Na decisão, Moraes autoriza à Polícia Federal (PF) a conversão da prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, em prisão preventiva, após a “fuga do réu”.
No documento, o ministro cita que, na madrugada do dia 25 de dezembro, a tornozeleira eletrônica de Silvinei Vasques "ficou sem sinal de GPS" e, no começo da tarde do mesmo dia, também perdeu o sinal GPRS, para envio instantâneo de dados, “possivelmente devido ao término da bateria”. Com isso, a PF foi acionada para ir até o endereço do réu, mas não o encontraram.
Com a prisão no Paraguai, o ex-diretor da PRF deve ser enviado de volta ao Brasil para cumprir a prisão preventiva. Ele foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão na ação penal do núcleo 2 da trama golpista, que investigou ações para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.
Silvinei Vasques foi responsabilizado pela realização de blitz, nas eleições de 2022, em regiões onde o então candidato, Luiz Inácio Lula da Silva, liderava as intenções de voto. A ideia era impedir que eleitores e eleitoras chegassem aos locais de votação.
Preso preventivamente em agosto de 2023, ele havia obtido liberdade provisória após um ano, com medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e o cancelamento do passaporte. Determinações que, segundo o STF, não foram cumpridas.
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