
23/12/2025 às 13:44
Ao tomar posse como novo ministro do Turismo, Gustavo Feliciano, falou: "é preciso democratizar o turismo. Fazê-lo uma coisa do povo e não só de rico".

"O povo já trabalha muito. Turismo não pode ser só de rico. Turismo tem que ser de todos. Se há uma forma de medir que o Brasil avançou, é ver gente viajando, desfrutando do lazer com suas famílias, porque felicidade e alegria não pode ser uma questão de classe social. Tem que ser o símbolo da justiça social".
Gustavo Feliciano foi empossado pelo presidente Lula no lugar de Celso Sabino. Cerimônia acompanhada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, e diversos políticos.
No discurso, Motta disse que a Câmara vai ajudar com apoio não só de recursos, mas de ações para fortalecer o turismo; e, num gesto de aproximação, elogiou Lula pela escolha e lembrou da relação Executivo-Legislativo durante o ano.
"Nós não tivemos um ano fácil, foi um ano de muitos desafios, um ano de embates. Mas um ano que o Congresso Nacional não faltou ao governo do senhor. Nóst tivemos aprovações importantes que deram ao senhor a certeza de que o governo encerra o ano muito melhor do que iniciou".
A chegada de Gustavo Feliciano no Ministério do Turismo ocorreu após um imbróglio que se arrastou por semanas. Primeiro, o União Brasil expulsou o então ministro Celso Sabino da legenda porque ele desobedeceu a ordem do partido de deixar o cargo após anúncio de rompimento com o governo. Continuou à frente do Ministério para não abandonar o planejamento da COP30, que ocorreu em novembro no Pará.
O União Brasil, então, reivindicou a vaga. Com isso, veio a indicação de Gustavo Feliciano. Ele, que está sem partido, é filho do deputado Damião Feliciano, do União, e, entre 2019 e 2021 foi secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, mesmo estado de Hugo Motta.
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