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Famílias mantêm tradições natalinas nas festas de fim de ano

Rádio Agência

23/12/2025 às 09:18

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A empolgação do Natal pulou uma geração na casa da Fabiana Garcez. A mãe dela passou para a neta; ela mesma nunca foi muito ligada nisso, apesar de gostar e de se divertir. Agora, com os filhos morando fora, a Fabiana tomou para si a responsabilidade. É uma tradição que começa e que, pelo visto, vai durar.

"Árvore nova, enfeites novos... Então começou agora e eu senti uma alegria muito grande em fazer isso, porque eu fui lembrando das vezes que a gente recebia os presentes, que dava os presentes. E é a primeira vez que eu estou fazendo, então eu quis assim, fazer o máximo de enfeites, de pisca-pisca, uma árvore bonita e grande. E eu estou gostando bastante", diz

A coisa é bem diferente na casa da Karine Broadbent. Ela é a primeira da rua a garantir a decoração. Em meados de novembro, já está lá tirando as caixas do armário e organizando as coisas. Por ali, o assunto é sério.

"Eu sou a louca do Natal, já conhecida por muitas pessoas. Tipo, eu tenho uma coleção de corujinhas, né? Que eu amo coruja, então eu faço uma árvore de Natal de corujinha. Aí tem uma estante que é só daqueles quebra-nozes, né? Aqueles soldadinhos de chumbo. Aí no banheiro tem quadros de Natal, o porta-sabão é de Natal e tem florzinhas. Na minha cozinha também, os panos de prato que já estão penduradinhos no fogão é de Natal. A minha janela da cozinha está toda ornamentada de Natal. Qualquer lugar que você vai na minha casa, vai ter ornamento de Natal", diz.

O que as duas têm em comum é a vontade de estar junto com a família e os amigos e manter as tradições de Natal. O que, segundo a psicóloga Aline Ribeiro, provoca sentimentos de empatia, de identidade e pertencimento. Segundo ela, é uma espécie de regeneração do ano que passou.

"É como se as coisas ruins que aconteceram durante o ano, elas fossem apagadas da nossa memória e a gente começasse a criar de uma nova... uma nova memória mesmo", fala.

E aí não importa a tradição. E nessa hora a gente sabe, cada família tem a sua. É o pisca-pisca, uma receita especial, o polêmico amigo oculto... É reviver lembranças e construir histórias. E esse sentimento atinge, se não todo mundo, pelo menos quase todo mundo, viu? Até a psicóloga que a gente entrevistou para esta reportagem.

"Tenho uma tradição muito forte que é de ir para a casa dos meus avós. Me lembro muito do cheiro do café da manhã com os meus avós, de juntar todos os primos, conversar com todos os tios... E principalmente à noite a gente se juntar fora de casa, desligar todas as luzes e ficar olhando as estrelas e contando aquelas coisas do passado que só os avós têm, né?", diz Aline.

Então, um feliz Natal para você! Com tradição nova ou velha, não importa.

*Com sonoplastia de Jailton Sodré e produção de Beatriz Evaristo.

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