
22/12/2025 às 19:05
O navio da vez é o petroleiro “Bella 1”. A interceptação de embarcações venezuelanas é o capítulo mais recente da pressão do governo Trump contra o governo Maduro.

Rica em petróleo, a Venezuela é alvo constante dos Estados Unidos desde setembro. Primeiro, com ataques contra barcos de pequeno porte. Depois, com o envio de aviões e navios de guerra. E agora, com a captura de petroleiros.
O governo americano afirma que os navios apreendidos estão sob sanções, porque financiam o narcoterrorismo. Já o governo venezuelano define os episódios como roubo de petróleo.
Do outro lado do mundo, a reação foi rápida. Aliada da Venezuela, a China classificou a medida como “apreensão arbitrária de navios”, que constitui uma “grave violação do direito internacional”. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse ainda que o país é contra qualquer sanção unilateral e ilegal e que a Venezuela tem o direito de desenvolver relações com outros países.
Outro foco de tensão é a Groelândia: uma ilha imensa no Ártico, que é território autônomo da Dinamarca. E, por isso mesmo, o ministro das Relações Exteriores do país europeu disse hoje que a intervenção do governo Trump na Groelândia é “inaceitável”.
A fala é uma reação à nomeação de Jeff Landry, governador da Louisiana, um dos estados americanos, como enviado especial dos Estados Unidos pra Groenlândia.
A ilha é rica em minério e tem posição estratégica no mundo. Fica entre a Europa e os Estados Unidos: local chave pros sistemas de defesa antimísseis das grandes potências.
Já na Rússia, um general foi morto num atentado com carro-bomba em Moscou. Alvo do ataque, o general Fanil Sarvarov era chefe da Diretoria de Treinamento Operacional do Estado-Maior do Exército.
Uma das hipóteses, segundo o Comitê de Investigação da Rússia, é que o crime foi orquestrado pelos serviços especiais ucranianos. A Ucrânia não comentou o atentado.
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