03/07/2025 às 15:10
Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foram divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima nesta quarta-feira (2).
Na Amazônia a redução foi de 75,4%. Mata Atlântica e Cerrado também tiveram menos áreas alcançadas pelo fogo, com reduções de 69,7% e 47%, respectivamente.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
No Pampa e na Caatinga, no entanto, houve aumento das queimadas, respectivamente de 38,2% e 10,2% na comparação com o mesmo período de 2024.
A detecção de focos de calor pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) confirma a diminuição. De janeiro a junho deste ano, foram detectados 19.277 pontos no território brasileiro, enquanto, em 2024, foram 35.938.
Os dados disponíveis no Sistema BDQueimadas apontam uma redução de 46,4% no número de focos de calor registrados no primeiro semestre de 2025, comparado ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, as alterações climáticas têm efeito intensificador das condições que favorecem os incêndios, por isso, as ações de enfrentamento foram intensificadas.
“Prevenir e combater os incêndios é prioridade absoluta do governo do presidente Lula, que no último ano trabalhou incansavelmente junto a estados, municípios, academia, setor privado e sociedade civil para implementar um modelo de governança do fogo à altura do desafio imposto pelo aquecimento global”, diz a pasta.
Entre as ações destacadas pelo governo federal estão o incremento de 26% no número de brigadistas que atuam em todos os biomas, somando um total de 4.385 profissionais ao contingente existente em 2024. Também a destinação de R$ 405 milhões do Fundo Amazônia para apoiar os Corpos de Bombeiros na Amazônia Legal e a criação da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que fortalece a articulação entre os governos, organizações sociais e setor privado.
Continuar lendo ...
Para ler no celular, basta apontar a câmera