20/06/2025 às 10:15
O Dia Mundial do Refugiado é comemorado nesta sexta-feira (20). Para marcar a data, as Nações Unidas pedem maior apoio humanitário, proteção e soluções duradouras, como reassentamento e defesa do direito de buscar asilo e fazem um apelo: que a solidariedade vá além das palavras.
Essa data foi criada há 20 anos para homenagear a força e a coragem de pessoas obrigadas a deixarem o seu país de origem para escapar de conflitos ou perseguições. No mundo, mais de 123 milhões de pessoas estão nessa situação.
De 2015 até 2024, o Brasil acolheu mais de 156 mil pessoas como refugiadas; sendo 13 mil apenas no ano passado. O país teve recorde de pedidos, em 2024, com 68 mil novas solicitações. A Venezuela concentrou 93% dos reconhecimentos; seguida por Afeganistão, Colômbia e Síria. Desde 2015, cerca de 450 mil pessoas de 175 países buscaram proteção no Brasil.
O governo federal comemora o avanço de políticas públicas de acolhimento humanitário, nos últimos anos. Como o patrocínio comunitário para acolhimento; estratégias de simplificação de processos de pedidos da população LGBTQIA+; e de proteção de meninas e mulheres mutiladas. Há ainda medidas para garantir o acolhimento de crianças e adolescentes estrangeiros.
Nesta sexta-feira, a Agência da ONU para Refugiados lança a campanha Legado da Esperança: pessoas refugiadas liderando mudanças no Brasil. Uma das sete maravilhas do mundo, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, estará iluminado de azul, assim o Teatro Amazonas e a Ponte Rio Negro; em Manaus.
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