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Caso Alph: entenda situação do segundo acusado de morte de estudante universitário

G1 PB

17/04/2024 às 18:36

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Abraão Avelino da Fonseca é acusado de matar o estudante universitário conhecido como Alph e está foragido. Primeira acusada foi condenada a 17 anos de prisão. Alph foi encontrado morto em 8 de fevereiro, em João PessoaGenoveva Souza/Arquivo pessoalO segundo acusado de matar o estudante universitário Clayton Thomaz de Souza, conhecido como Alph, deve ser levado a julgamento, mas ainda não há data definida. O processo contra Abraão Avelino da Fonseca foi desmembrado pela Justiça, em 2021, e o acusado ainda aguarda a análise de recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Alph foi encontrado morto em fevereiro de 2020, no bairro de Gramame, em João Pessoa. Na terça-feira (16), Selena Samara Gomes da Silva foi condenada a mais de 17 anos de prisão por participação no crime. Abraão Avelino da Fonseca permanece foragido. O g1 questionou a defesa do acusado se ele deve se apresentar às autoridades ou se aguardará o julgamento para fazer isso. Segundo o advogado Roberto Paiva, que representa Abraão, a defesa vai aguardar a manifestação dos tribunais superiores. Selena também passou todo o processo foragida, comparecendo apenas ao julgamento que a condenou a 17 anos.Caso Alph: entenda investigação que levou à acusação de 'namorada' e amigo por morte de estudante da UFPBO advogado alega que não há provas suficientes para seguir com o processo contra o réu. A defesa pede que a Justiça retire a pronúncia de Abraão no caso.Um recurso foi analisado nesta quarta-feira (17) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas foi negado. Ao ser questionado se pretende recorrer novamente, o advogado informou que ainda não foi intimado e não teve acesso ao conteúdo. Homem é acusado de ter matado estudante Alph e segue foragido da Justiça até o momentoTV Cabo BrancoCondenação de Selena O julgamento de Selena Samara aconteceu no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa. O tribunal do júri entendeu que ela não foi a autora do disparo que matou o estudante, mas que foi quem atraiu a vítima para o local em que foi assassinada, o que impedia que ela fosse absolvida. Com isso ela pegou uma pena de 17 anos e quatro meses. Após a sentença, a defesa de Selena informou que vai recorrer da decisão porque a "condenação vai contra a prova dos autos"Relembre o casoA denúncia do Ministério Público da Paraíba aponta que no dia 6 de fevereiro de 2020 os dois acusados saíram com a vítima, no bairro Castelo Branco, no carro de Selena, com destino à comunidade Aratu, onde Abraão residia. No local, efetuaram um disparo de arma de fogo que causou a morte do estudante. Em seguida, colocaram o corpo no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram no terreno que dá acesso à Praia de Gramame.A motivação, de acordo com as investigações, seria um desentendimento por um triângulo amoroso, pois Selena tinha um relacionamento com Abraão e estava se relacionando também com Clayton.Para isso, foram considerados os depoimentos de testemunhas, que alegaram ter visto os dois acusados com a vítima no dia do desaparecimento, e dados da estação de rádio base dos telefones de Alph e de Selena, que verificaram que sinais emitidos pelos celulares dos dois, no dia 6 de fevereiro, na mesma localização.Além disso, no porta-malas do carro de Selena, foi encontrado vestígio semelhante ao sangue humano, o que foi comprovado posteriormente, após exame.A denúncia também aponta que era de conhecimento dos amigos de Alph que ele se relacionava com Selena há cerca de um mês. Já o relacionamento da ré com Abraão foi constatado pela denúncia a partir de depoimentos e também por quebra de sigilo telefônico e bancário.Alph, como era conhecido, era ativo no movimento estudantil da UFPB, tendo relatado desentendimentos com os seguranças da universidade. Por isso, a investigação colheu depoimentos e fez a quebra do sigilo telefônico de um dos servidores da guarda da universidade que Alph alegava ter atritos, mas não foi encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

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