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A VERDADE: Liberação de Água em São Gonçalo, DNOCS teme por Barragem; DAESA vai pedir o fim do racionamento

As imagens da composta de São Gonçalo liberando água sem nenhum aproveitamento na manhã deste domingo (07) no Município

Da Redação Repórter PB

07/04/2019 às 18:22

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Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

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As imagens da composta de São Gonçalo liberando água sem nenhum aproveitamento na manhã deste domingo (07) no Município, revoltou toda a população que passa sério problema com o racionamento na sua distribuição para o consumo humano.


O Superintendente do DAESA, Inojosa Neto em contato com o Portal REPORTERPB, esclareceu que na última sexta-feira (05) esteve presente em uma reunião convocada às pressas pelo Ministério Público Federal para tratar sobre o Açude de São Gonçalo.

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Presente à reunião, além do DAESA, representes do DNOCS, e da Empresa responsável pelo serviço no sangradouro do manancial.


O assunto discutido com Dr. Anderson, Procurador Federal foi a respeito da preocupação do volume do Açude de São Gonçalo que estava chegando a sua capacidade de 50% do seu volume.


- Para minha surpresa, e de todos que estavam ali na reunião, o açude até então não oferecia risco, ou perigo. Técnicos, Engenheiros do DNOCS, da Empresa PB Construções sempre disseram que a barragem era segura, e a parede provisória (Ensacadeira) era segura, e na sexta-feira na reunião no MPF, a Empresa e o DNOCS mostraram dados que o Açude de São Gonçalo só poderia acumular até 25 milhões. Naquela sexta-feira, São Gonçalo estava com mais de 23 milhões, revelou Inojosa.


Ainda o Superintendente da DAESA lembrou que todos os principais afluentes de São Gonçalo já sangrando, o que levaria o manancial receber mais volume de água nas próximas horas, como de fato acontece.




- Então, qualquer chuva que desce na região de Nazarezinho, esses 2 milhões acumulariam rapidamente em São Gonçalo. Quem mais quer água em São Gonçalo sou eu. Mas por medida de precaução, quando chegar aos 25 milhões que libere água no dreno, mas também se acabe o racionamento em Sousa, por que a população não vai aceitar, e nós enquanto órgão, não vamos aceitar que essa água vá para o rio, e ela não venha para Sousa, disse.


Inojosa lembrou que os responsáveis pela obra do sangradouro em São Gonçalo sempre falaram que a barragem feita para contenção não oferecia nenhum risco, porém de uma hora para outra, essa água acumulada é liberada para os canais, e não aproveitada para o uso comum, temendo que a barragem de contenção não suporte a força da água acumulada.


A partir desta segunda-feira (08), o DAESA encaminhará oficial aos órgãos reguladores, ANA, AESA, pedindo o fim do racionamento de água em Sousa, diante a justificativa que água acumulada está sendo desperdiçada, enquanto Sousa, o Perímetro Irrigado de São Gonçalo, incluindo Núcleos Habitacionais vivem problemas constante no abastecimento, e distribuição de água feita pela DAESA.


A conclusão da reunião no Ministério Público Federal com as participações da DAESA, DNOCS, e Construtora responsável pelo serviço do sangradouro do açude de Sousa serviu para revelar que o manancial acarreta risco se ultrapassar a cota do 25 milhões. Por isso que na manhã deste domingo, o DNOCS abriu as comportas para liberar água excedente. São Gonçalo tem capacidade para 44,6 milhões.


São Gonçalo vem recebendo uma lâmina de água muito boa pelo fato dos afluentes estarem sangrando. Ainda não se tem uma informação certa do término do serviço por parte da Empresa que constrói as compostas de São Gonçalo. A previsão é de muita chuva no Sertão nos próximos dias.

Fonte: Repórter PB

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