Sousa/PB -
CPI do óleo

Gervásio defende legislação mais rígida e prisão para crimes ambientais

Na ocasião, o vice-líder das oposições defendeu a criação de leis mais rígidas no tocante aos crimes ambientais.

Da Redação Repórter PB

27/11/2019 às 20:42

Imagem Gervasio

Gervasio ‧ Foto: Repórter PB

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Durante a instalação da CPI do Óleo, nesta quarta-feira (27), na Câmara dos Deputados, o deputado federal Gervásio Maia (PSB-PB), que integra a comissão, falou sobre a responsabilidade de investigar o crime ambiental que atingiu o litoral brasileiro, diante da omissão por parte do Governo Federal. Na ocasião, o vice-líder das oposições defendeu a criação de leis mais rígidas no tocante aos crimes ambientais.

“Diante da postura omissa adotada pelo Executivo com relação ao vazamento de óleo nas praias e às queimadas na Amazônia, ficou muito claro que as questões ambientais têm pouca importância para o Governo Bolsonaro. Por isso, são tão importantes os objetivos que justificam esta CPI. Devemos apurar e ao mesmo tempo buscar ferramentas que possam aprimorar a nossa legislação ambiental”, defendeu Gervásio.

O parlamentar enfatizou a responsabilidade que a CPI tem diante do grave dano nas localidades atingidas pelo óleo. "Animais mortos, fauna e flora marinha prejudicados. Centenas de municípios com economia prejudicada, praias e rios poluídos. Isso sem falar na saúde pública. Esta CPI tem uma responsabilidade gigante em apurar quem são os causadores do maior crime ambiental já visto no litoral nordestino", ressaltou o vice-líder da oposição.

Gervásio afirmou ainda que a falta de interesse do Governo Federal pode dificultar a atuação do Legislativo. “Não vai ser fácil, uma vez que os mecanismos e instrumentos estão sob o comando do Governo Federal. E pelo que tem demonstrado o Governo Bolsonaro, há muito pouco interesse em descobrir o que realmente aconteceu”, declarou.

Sobre a CPI

O pedido de criação da CPI foi protocolado no dia 23 de outubro. O requerimento contou com o apoio de 267 deputados, 96 a mais que o mínimo necessário. O prazo inicial de funcionamento previsto para a comissão é de 120 dias, mas pode ser prorrogado.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as manchas de óleo já atingiram quase 800 localidades nas regiões Nordeste e Sudeste. A comissão vai discutir o plano de trabalho e votar requerimentos na reunião marcada para esta quinta-feira de manhã.

Fonte: Repórter PB

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