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Black Money

Operação na PB e mais 11 estados investiga pirâmide financeira que lucrou R$ 60 milhões com golpes

A quadrilha teria lucrado aproximadamente R$ 60 milhões com os golpes.

Da Redação Repórter PB

25/03/2021 às 09:32

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O Ministério Público de Minas Gerais, através da 8.ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre e do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Militar de Minas Gerais, em conjunção de esforços com o Ministério da Justiça, da Polícia Civil de Goiás, e dos Ministérios Públicos (Gaecos) dos Estados de Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Bahia, Alagoas, Goiás, Maranhão, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, deflagraram na manhã desta quinta-feira (25/03) a operação “Black Monday”, que visa a desbaratar organização criminosa voltada para a prática de crimes de “pirâmide financeira”, crimes contra relações de consumo e de lavagem de dinheiro.


A apuração, iniciada em maio de 2020, recolheu indícios de que, através dos sites “Aprenda Investindo” e “Investing Brasil”, centenas de pessoas, na expectativa de realizar investimentos financeiros, foram direcionadas para as corretoras “VLOM” e “LBLV”. Assim, as vítimas realizavam transferências bancárias para diversas pessoas jurídicas e os valores não eram revertidos  no desejado investimento. Ao contrário, o dinheiro das vítimas, conforme até o momento apurado, era convertido em “Bitcoins” e em bens de alto valor.

Estima-se que, entre os anos de 2019 e 2020, o número de vítima seja superior a 1.500 pessoas, as quais teriam perdido a quantia de, ao menos, R$ 60 milhões. Foram cumpridos vinte e nove mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.

No total, participaram da operação 26 Promotores de Justiça, 42 servidores dos Ministérios Públicos, 20 Delegados de Polícia, 91 Agentes da Polícia Civil, 30 Policiais Militares, 02 Peritos e nove Policiais Rodoviários Federais.

Após o encerramento das diligências serão divulgados o número de pessoas efetivamente presas, inclusive em razão de flagrante, e dos bens apreendidos para reparação dos danos causados às vítimas pelo Ministério Público de Minas Gerais.

Fonte: Repórter PB

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