21/11/2023 às 13:00
Nesta terça-feira (21), foi protocolado junto a Justiça Paraíba, pedido de prisão domiciliar para o Padre Egídio de Carvalho, preso, sobre suspeita de desviar R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé em João Pessoa, quando era diretor daquela Entidade.
Alegam os advogados do acusado, problemas de saúde pessoais, os quais não poderiam se cuidar razoavelmente no interior da Prisão.
Ainda, é cuidador de sua genitora de 92 anos, de uma Irmã. A prisão domiciliar levaria o Padre a tutela de continuar com os afazeres familiares, haja vista que ser réu primário, e não mais influenciar em qualquer ação da investigação, por está há tempo afastado do cargo de diretor.
Os advogados aguardam agora a decisão da Justiça.
O padre Egídio de Carvalho Neto, preso por suspeita de desviar milhões de um hospital e obras sociais na Paraíba, usou dinheiro público para comprar 29 imóveis em São Paulo e na Paraíba, segundo investigação da Polícia Civil e do Ministério Público.
Entre esses imóveis adquiridos pelo religioso estão um apartamento de R$ 2,4 milhões em João Pessoa (PB) e uma chácara de lazer em Pernambuco. Em ambos os casos, o interior dos imóveis é recheado de artes sacras. Esses detalhes foram revelados pelo Fantástico neste domingo (19/11).
Segundo a reportagem, o padre tinha cachorros na chácara que custariam cerca de R$ 15 mil. Também havia roupas de grife e vinhos caros, sendo que uma das garrafas custaria mais de R$ 2 mil. Os investigadores calculam que o religioso gastava cerca de R$ 100 mil por mês.
De acordo com a investigação, Egídio desviava recursos públicos do Hospital Padre Zé e de ações sociais. A igreja tinha um contrato com a prefeitura de João Pessoa e o governo estadual que totalizavam R$ 14 milhões.
Fonte: Repórter PB
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