08/02/2018 às 16:05
Dezenas de servidores da saúde de Campina Grande, que terão suas identidades preservadas, procuraram o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab) para denunciar recente atraso no pagamento da Gratificação por Incentivo ao Trabalho (GIT) e na recarga do vale-transporte; condições de trabalho precárias; não pagamento do adicional de insalubridade e para revelar que Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Alto Branco está funcionando graças a doações, já que falta investimento da Prefeitura Municipal. Enquanto isso o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB) gasta com seu assessor de imprensa e sua respectiva esposa mais de R$ 17 mil/mês.
Segundo o Sagres, o coordenador de Comunicação da prefeitura de Campina, o jornalista Marcos Alfredo, recebeu no mês de dezembro de 2017, última tabela enviada ao tribunal de contas aquantia de R$ 11.911,98 e sua esposa Debhora da Cunha Melo Almeida, lotada no gabinete do prefeito ganhou no mesmo mês R$ 5.386,50, totalizando uma renda mensal do casal para pelos contribuintes campinenses de R$ 17.298,48.
Sobre as condições de trabalho dos servidores da saúde, conforme o vice-presidente do Sintab, Giovanni Freire, as revelações apontam que falta até cadeira e ar-condicionado, que não existe em alguns setores, mas sobra em outros, como na sala da direção, que possui dois equipamentos, enquanto espaços maiores não têm nenhum. “A situação é absurda, sobretudo porque segundo os relatos, a UPA está funcionando mais por doações do que por investimento da gestão municipal. Vamos enviar ofício para a Secretaria de Saúde informando sobre as denúncias e os servidores irão participar da assembleia geral no próximo dia 22, que deverá discutir vários encaminhamentos para enfrentarmos esta situação”, reforçou o vice-presidente.
Fonte: Repórter PB
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