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Prefeito visita obras da Casa Mãe Bebê e destaca humanização dos atendimentos às crianças nascidas na Capital

O gestor ainda destacou que a casa será um lar para as mulheres que vem do interior do Estado para terem seus bebês no ICV

Da Redação Repórter PB

19/07/2018 às 13:35

Imagem Luciano Cartaxo

Luciano Cartaxo ‧ Foto: Repórter PB

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A Casa Mãe Bebê de João Pessoa, a primeira de todas as capitais do Nordeste de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde, na portaria 1020/2013 sobre o processo de técnicas de humanização das casas de acolhida, está quase pronta para ser entregue à população. Na manhã desta quinta-feira (19), o prefeito Luciano Cartaxo fez uma visita técnica às dependências da casa, instalada em frente ao Instituto Cândida Vargas (ICV). Com capacidade para receber 17 mães de bebês que nasceram prematuros ou com algum tipo de patologia e precisam continuar internados, ela ainda permitirá a ampliação em mais 17 leitos na maternidade, que é de referência de alto risco para toda a Paraíba e a potencialização das cirurgias ginecológicas.

A construção da Casa Mãe Bebê pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) faz parte de um projeto desenvolvido pela atual gestão que visa a humanização dos atendimentos de saúde e cuidado com as crianças desde antes mesmo do nascimento, com todo o acompanhamento pré-natal. A casa vai oferecer às mães, o mesmo cuidado dado aos bebês sem que também tenham que ficar internadas em um ambiente hospitalar. Bastando atravessar a rua, elas poderão acompanhar todo o tratamento e recuperação de seus filhos, enquanto também receberão acompanhamento social, psicológico e de médicos e enfermeiros. Cerca de 20%dos partos exigem que as mães passem mais tempo no hospital aguardando a recuperação dos bebês.

“Este é um serviço realmente inovador, com o que existe de mais moderno em termos de humanização em maternidades e seguindo as regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Têm mães que precisam ficar até 90 dias na enfermaria do hospital acompanhando o atendimento de seus bebês que estão em tratamento após o nascimento e agora elas vão ter uma casa, um lar tendo toda a atenção dos profissionais de saúde. E mais do que isso, vamos abrir 17 novos leitos no Instituto Cândida Vargas que estão sendo ocupados por estas mães que sairão de lá para ficar na casa”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.

O gestor ainda destacou que a casa será um lar para as mulheres que vem do interior do Estado para terem seus bebês no ICV. De acordo com dados da maternidade, aproximadamente 50% dos partos são de mulheres de outras regiões da Paraíba pelo fato de esta ser a maternidade de referência de alto risco. Com uma média de 650 partos realizados todos os meses, metade deles são de mamães que muitas vezes chegam a João Pessoa sem ter onde ficar e depois do parto não podem voltar para casa porque os filhos permanecem internados. “Nesta casa as mulheres serão bem mais acolhidas e ainda poderão conviver com outras mães recebendo toda a assistência da Prefeitura de João Pessoa”, explicou Cartaxo.

A casa terá uma área de 321,65 m², com capacidade para receber 17 mulheres e contará com uma estrutura composta por sala de estar, refeitório, cozinha, cinco dormitórios, cinco banheiros, despensa, área de serviço e área de convivência e área administrativa. O investimento é de R$ 403.639,76.

Satisfação - O prefeito também aproveitou a oportunidade de visitar o Instituto Cândida Vargas e conferiu de perto o grau de satisfação das mulheres que acabaram de dar à luz a seus bebês. Bruna Sena, de 19 anos, moradora do Bairro das Indústrias, teve seu bebê na última terça-feira (17) e aguarda a alta médica para ir para casa. Com o filho nos braços, ela agradeceu à equipe médica e disse o quanto foi bem atendida na maternidade com relação à humanização do seu parto, inclusive com a presença de uma doula. “Gostei demais de todos os profissionais que me ajudaram. A doula foi a melhor pessoa que poderia aparecer na minha vida. Ela se dedicou bastante, deveria sair da maternidade às 18h, mas ficou até às 22h esperando meu bebê nascer, me ajudando em todo o momento enquanto os médicos também faziam seu trabalho”, afirmou.

Fonte: Repórter PB

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