Prefeitura de JP promove II Seminário Municipal de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuc), realiza, na próxima quarta-feira (3), o II Seminário Municipal de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora. O evento é voltado aos profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e do Sistema de Garantia de Direitos, que atuam diretamente na proteção de crianças e adolescentes.

A programação acontecerá no auditório do Ministério Público da Paraíba (MPPB), a partir das 8h, e contará com palestras, depoimentos, diálogos técnicos e apresentações culturais. Este ano, o seminário traz como tema central ‘Acolhimento Familiar: Prioridade para o Desenvolvimento Integral’.

As inscrições são gratuitas, limitadas e podem ser feitas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/ii-seminArio-municipal-de-acolhimento-familiar-em-familia-acolhedora/3234456.

Um dos destaques do seminário é a palestra de Neusa Cerutti, diretora do Instituto Acolher, de Cascavel (PR), referência nacional na defesa do acolhimento familiar e na formação de famílias acolhedoras.

De acordo com o secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Diego Tavares, a iniciativa integra um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da rede municipal de proteção social. “Queremos ampliar a rede de acolhimento para garantir que cada criança ou adolescente possa ter um lar temporário seguro e afetuoso, até que sua situação seja definida, com a sua reintegração à família de origem ou encaminhamento para uma substituta pela adoção”, destacou.

O seminário busca sensibilizar, qualificar e fortalecer a articulação entre os profissionais que atuam no cuidado e na defesa dos direitos infantojuvenis, reforçando o compromisso do município com práticas humanizadas e pautadas na proteção integral.

Diferente da adoção, o programa Família Acolhedora organiza o acolhimento provisório de crianças e adolescentes afastados da família de origem por medida protetiva, em razão de violação de direitos, abandono ou vulnerabilidade. Nessas situações, o juiz da Vara da Infância e Juventude expede a medida protetiva que direciona o menor para uma família acolhedora.

Fonte: Repórter PB