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Sertão

Hospital Regional de Patos começa a fazer os testes rápidos para Covid-19 dos profissionais de saúde em atividade

Nesta quinta-feira (16), o hospital após treinar equipe já começou a aplicação dos testes rápidos.

Da Redação Repórter PB

17/04/2020 às 14:32

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Regional de Patos ‧ Foto: Repórter PB

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Referência em urgência e emergência para cerca de 86 municípios da Paraíba, também para atendimentos dos casos de Covid-19 no sertão, o Complexo Hospitalar Regional Dep. Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) agora passou a ser referência para a realização de testes rápidos do coronavírus para profissionais em atividade nas instituições de saúde da cidade. Além dos profissionais de saúde do Complexo, a unidade realizará testes para os que atuam na Maternidade Dr. Peregrino Filho, na Hemodiálise, Hemonúcleo e os que estão na 6ª Regional de Saúde. Nesta quinta-feira (16), o hospital após treinar equipe já começou a aplicação dos testes rápidos.

Os testes, explica a diretora geral do Complexo, Liliane Sena, são direcionados para profissionais que estejam em atividade e que apresentem sintomatologia da doença. Segundo ela, não há indicação de aplicação para quem for assintomático, porque o teste dá um falso negativo. “Tem que apresentar sintomatologia para o Covid-19 e estar no período entre o sétimo até o 14º dia a partir do início dos sintomas para fazer o teste”, reitera a diretora.

Ainda de acordo com ela, os testes rápidos são destinados, prioritariamente, para serem utilizados apenas nos profissionais de saúde em atividade e sintomáticos, que têm prioridade de diagnóstico, mas, se houver algum problema de impossibilidade de coleta de material nos pacientes suspeitos de Covid-19, os testes rápidos também poderão ser usados. “Mas, eles não são o foco do teste rápido”, reforça Liliane.

Sobre os testes

Todos os testes rápidos detectam, a partir de amostras de sangue ou secreção do nariz e garganta, a presença de dois anticorpos: IgG e IgM, que são as defesas que o organismo do paciente produz para combater um invasor – como o Sars-CoV-2. Sabe-se que, enquanto o IgM é produzido no pico da infecção, o IgG aparece em um momento posterior. Para dar positivo, um teste rápido precisa detectar uma quantidade mínima dessa dupla de moléculas no corpo. Se o valor é menor do que é considerado ideal, o vírus não se acusa. Por causa dessa dinâmica, testes rápidos não são recomendados para casos assintomáticos ou mais leves – quando os sintomas ainda não são muito pronunciados, e o corpo ainda não reagiu à altura do problema. Todos os testes rápidos precisam ser aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Atualmente, segundo o Ministério da saúde, o Brasil conta com 17 kits diferentes para testes rápidos. O do Complexo usa amostra de sangue, através de uma picada no dedo.

Fonte: Repórter PB

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