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Paraíba avança nas pesquisas para produção de palma forrageira

A palma forrageira é a principal planta xerófila cultiva no Nordeste em função de seu potencial de produção e principalmente por ter resistência comprovada à seca.

Da Redação Repórter PB

12/02/2020 às 14:40

Imagem Palma Forrageira

Palma Forrageira ‧ Foto: Repórter PB

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As pesquisas de melhoramento genético da Palma forrageira que o Governo do Estado realiza na estação experimental Pendência, no município de Soledade, desenvolvidas pela Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão e Regularização Fundiária (Empaer), numa parceria com a Embrapa, chegaram a uma nova fase, apresentando resultados satisfatórios.



Na terça-feira (11), um grupo de pesquisadores das duas empresas realizou a colheita do experimento com o titulo “Diversidade genética, produção e fisiologia de acessos de palma em cultivo irrigado de sequeiro”, constatando os resultados que deixaram a todos satisfeitos.

O experimento com a palma forrageira foi implantado em fevereiro de 2019 e, durante o período de 12 meses, avaliou-se o crescimento, a produção e a fisiologia de 30 genótipos, em cultivo irrigado e de sequeiro. A pesquisa visa a seleção de novas variedades com potencial produtivo e resistência à cochonilha do carmim, para atender aos produtores rurais da Paraíba e a todos os criadores do Semiárido brasileiro.

O pesquisador Isaias Vitorino é o responsável pela condução da pesquisa, com a participação do aluno de doutorado da UFCG, Mateus Costa Batista, sob a responsabilidade do gerente da estação Pendência Leonardo Torreão de Medeiros e o acompanhamento do diretor de pesquisa da Empaer, empresa vinculada à Sedap, Manuel Antônio de Almeida, que tem estimulado a implantação de pesquisas cientificas com a cultura da palma forrageira.

Alimentos para os animais - A necessidade de criar alternativas de alimentos para o rebanho no período de prolongadas estiagens levou o Governo do Estado a iniciar, em agosto de 2018, na Estação Experimental Pendência, em Soledade, o Programa de Melhoramento Genético da Palma (BAG), que estará disponível aos criadores. As pesquisas utilizam 121 variedades, compreendendo 12 espécies, sendo quatro cultivares, 28 variedades forrageiras, 61 frutíferas, 17 variedades destinadas à produção de verdura e 13 clones oriundos de hibridação, cultivo de sementes e seleção de plantas sexuais.

O presidente Empaer, Nivaldo Magalhães, destacou a importância econômica da cultura da palma forrageira, lembrando que a execução de um programa de melhoramento genético da palma desta natureza, torna-se uma ferramenta necessária para obtenção de novos genéticos, com maior potencial de produção e com a função de elevar a renda das propriedades rurais da Paraíba e do Semiárido brasileiro.

A palma forrageira é a principal planta xerófila cultiva no Nordeste em função de seu potencial de produção e principalmente por ter resistência comprovada à seca, podendo sobreviver e crescer em baixas precipitações.

Os genótipos utilizados nas pesquisas foram provenientes da estação experimental Benjamin Maranhão, em Tacima, desde a década de 1990 quando foram importados da Universidade de Chapingo no México e do programa de melhoramento genético do IPA, desenvolvido pelo pesquisador Djalma Cordeiro dos Santos. Na Empaer, o programa é desenvolvido pelo pesquisador Isaias Vitorino Batista de Almeida e pela equipe técnica da Estação Experimental Pendência, composta por Thiago Aires Souza, José Pereira do Nascimento e Leonardo Torreão de Medeiros.

Fonte: Repórter PB

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