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Paz se faz com política pública, justiça social e cuidado na infância

Rádio Agência

28/12/2025 às 07:30

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O podcast Crianças Sabidas chega ao último episódio da série dedicada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) falando de um dos temas mais urgentes do mundo atual: paz, justiça e instituições eficazes, o ODS 16 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

A série foi produzida para marcar os cinco anos finais do prazo da Agenda 2030, conjunto de 17 objetivos globais lançados em 2015 para orientar países na construção de um mundo mais justo, sustentável e inclusivo para as futuras gerações. Ao longo de sete episódios, o Crianças Sabidas explicou de forma simples e didática como esses objetivos surgiram e como o Brasil está caminhando no cumprimento das metas.

Neste episódio final, a conversa começa com as crianças dizendo o que esperam do futuro: menos guerras, menos violência e mais igualdade. As falas revelam o desejo por um mundo onde todas as pessoas possam viver com segurança, dignidade e direitos garantidos.

A jornalista Akemi Nitahara explica que o ODS 16 trata tanto da redução da violência quanto do fortalecimento das instituições democráticas. Para aprofundar o tema, o episódio traz a análise da pesquisadora Enid Rocha, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que coordenou o Relatório Nacional Voluntário sobre os ODS.

Segundo Enid, a violência no Brasil está diretamente ligada às desigualdades sociais, raciais e territoriais. Jovens negros, moradores das periferias, são as principais vítimas da violência letal e da violência institucional. Ela destaca que combater esse cenário exige políticas públicas baseadas em educação, trabalho, participação social e fortalecimento das instituições.

Apesar dos desafios, o relatório aponta alguns avanços. Entre 2016 e 2022, a taxa de homicídios caiu cerca de 30% e diminuiu também o percentual de pessoas presas sem julgamento. Ainda assim, grande parte das metas do ODS 16 segue distante do ideal, especialmente no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes.

O episódio também aborda a importância da participação da sociedade nas decisões públicas. Enid lembra que o Brasil tem uma tradição de conselhos e conferências nacionais, fundamentais para a construção de políticas públicas mais transparentes e eficazes, e que esse modelo vem sendo retomado nos últimos anos.

Outro destaque é a entrevista com Thiago Ghere Galvão, coordenador da Comissão Nacional dos ODS. Ele reforça que a paz depende do funcionamento das instituições democráticas e da confiança da população nelas. Para ele, investir em políticas para crianças é estratégico, já que o bem-estar da infância está ligado a praticamente todos os objetivos da Agenda 2030.

O episódio dá voz também à ativista ambiental mirim Mavi Brilhante, que defende a participação real das crianças nos debates globais, como as Conferências do Clima da ONU. Mavi lembra que promessas não bastam: é preciso agir, dar o primeiro passo e ouvir quem vai herdar o futuro do planeta.

Ao encerrar a série, o Crianças Sabidas reforça que mesmo que nem todas as metas sejam cumpridas até 2030, cada avanço representa mais oportunidades para crianças e jovens.

👉 Ouça o último episódio: O podcast Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional.

🎙️Os episódios também estão nas principais plataformas de áudio.

💬  Você pode conferir, no menu abaixo, a transcrição do episódio, a tradução em Libras e ouvir o podcast no Spotify, além de checar toda a equipe que fez esse conteúdo chegar até você.

VINHETA CRIANÇAS SABIDAS🎶  

SUBVINHETA: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

SOBE SOM🎶  

SUBSUBVINHETA: Episódio 7 - Paz, justiça e instituições eficazes 

SOBE SOM🎶  

MADU: Oi pessoal, passou rápido, né? Já estamos no último episódio sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Eu sou Maria Eduarda Arcoverde, a perguntadeira. 

AKEMI: E eu sou Akemi Nitahara, jornalista da Empresa Brasil de Comunicação. Esta série é para marcar os cinco anos que faltam para o prazo da Agenda 2030. São os objetivos e metas que a Organização das Nações Unidas colocou em 2015 para todos os países, juntos, construírem um mundo melhor para as futuras gerações. 

MADU: Esta sou eu!! Em 2030 eu vou ter 15 anos e vamos fechar o segundo ciclo desses objetivos globais. Antes tiveram os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, os ODM, lançados no ano 2000 para cumprir até 2015. 

AKEMI: Depois, em 2015, foram lançados os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os ODS, com metas para serem alcançadas até 2030. Por isso que também é chamada de Agenda 2030. 

MADU: Nos outros episódios, explicamos como surgiram esses objetivos e como o Brasil está caminhando no cumprimento das metas. A gente ouviu que muita coisa melhorou, como a diminuição da fome e o acesso à escola. Mas outras vão ser bem difíceis de alcançar, como diminuir a desigualdade social e levar água tratada e sistema de esgoto sanitário pra todo mundo. 

AKEMI: Se ainda não ouviu os outros episódios, volta aí no seu tocador ou na página da Radioagência Nacional e acompanhe a série toda, que está bem legal. 

MADU: Então, vamos ao tema do dia. Hoje vamos falar do ODS 16: 

NALU: Paz, justiça e instituições fortes 

CAETANO: Oi, meu nome é Caetano, eu tenho 8 anos. E eu acho que poderia ter menos guerra na Terra. 

PASSAGEM🎶  

LÉO: Eu sou o Léo, tenho seis anos. Eu acho que o mundo precisava melhorar e não ter tiros. 

PASSAGEM🎶  

HELENA: Meu nome é Helena e eu tenho 6 anos. Todo mundo tem que ter o direito de ser feliz no mundo e poder ter as coisas que os outros têm. Eu queria que parasse essas guerras no mundo, porque é bom ter paz e é muito importante para todo mundo. A gente não gosta dessas guerras e a gente tem que acabar com elas. 

SOBE SOM🎶   A Paz, Gilberto Gil 

ENID: O ODS 16, ele é um ODS que a gente fala assim que ele é um meio-termo, né? Ele tá mais pensando nas instituições, mas ele tem uma parte que trata de violência, né, violência contra crianças, né, e ele fala então como que a gente pode ter instituições que contribuem para a gente ter políticas efetivas para a paz, né? Da redução da violência, né? Então no Brasil se você vê nos relatórios do IPEA e a gente mostra que a gente tem que avançar muito, né, porque a violência no Brasil é um problema generalizado, principalmente quando a gente tem o corte racial e de gênero, né? A gente sabe, a violência contra os jovens negros, a violência policial, a violência institucional, né? Então, a gente diz que a violência contra os jovens, né, tem cor e tem local de moradia, né? Porque morrem mais os jovens negros que moram na periferia. E nós temos os poucos mecanismos para o combate dessa violência. 

MADU: Está me parecendo que praticamente todos os problemas do Brasil são de desigualdade... 

AKEMI: Com certeza, Madu. Essa questão da violência então, é muito marcante. Ah, essa que falou foi a Enid Rocha, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea. Ela coordenou o grupo que fez o Relatório Nacional Voluntário sobre os ODS, que mostra como o Brasil está caminhando para alcançar cada uma das 169 metas dos 17 objetivos.  

ENID: Mas isso tudo tem uma base, tem como pano de fundo a desigualdade no país, né? Então, para além da gente precisar ter políticas que enfrentem a violência de forma não preconceituosa e não agressiva, também a gente precisa trabalhar nas bases, né, de educação e trabalho. Tem pesquisas no Ipea que nos mostram que quando o jovem comete o ato infracional que entra, né, mais assim nesse mundo da contravenção, ele já tá fora da escola e não tá trabalhando, que são os dois mecanismos lícitos, né, da nossa sociedade, para que tenha uma ascensão na sociedade, né, para que possa viver com o seu protagonismo, que é a educação e trabalho. Sem educação e trabalho, né, aí o jovem fica mais vulnerável. Então, é disso que se trata o ODS 16, de combater a violência por meio das políticas e realmente são metas que o Brasil dificilmente alcançaria, mas a gente vem caminhando com políticas, né, e programas mais inovadores, né, no âmbito do Ministério da Justiça. E que eu acho que não se trata da gente desanimar, mas de acelerar o alcance dessas metas, né? 

AKEMI: De acordo com o relatório, houve melhora sim. Por exemplo, entre 2016 e 2022, a taxa de homicídios caiu 30%. E o de presos sem ter sido julgado caiu de 34,6% para 24,8%.  

ENID: Aí fala de instituições efetivas, que eu acho que isso sim fala da participação da sociedade. Eu acho que nisso o Brasil tem muita coisa a mostrar, como por exemplo, claro que a gente ficou aí um período de quatro anos onde as institucionalidades participativas elas foram extintas, né? Mas o Brasil retoma, então a gente tem muita coisa a mostrar no sentido da participação da sociedade no ciclo de políticas públicas, né, por meio dos conselhos nacionais, das conferências nacionais, da transparência, agora também com o Ministério de Gestão e Inovação em relação ao encontro dos dados, né, que a gente reclama muito. Tem o dado da saúde, da educação, da assistência social, mas só que esses dados não dialogam, né? Então, a gente vem avançando também no diálogo desses dados para poder dar mais transparência à sociedade. 

MADU: E como ficam as crianças nessa história de violência e justiça? 

ENID: Falando especificamente da criança, recentemente o IPEA mostrou, né, os dados, por meio do Atlas da Violência, uma situação muito difícil da gente enfrentar, que é a violência contra criança e adolescente e vindo sobretudo dentro da família, né, e das instituições. E, em contrapartida, tem a sociedade que conseguiu fazer agora, a gente tem uma política específica e um plano para a primeira infância. Então é sempre bom, a sociedade coloca as questões, né, se mobiliza e vem uma resposta com a política pública, aí a gente vai começar a avaliar então se tá sendo adequada, né, essa política para esse problema. E isso também tem a meta nos ODS e aí a gente acompanha por meio daqueles indicadores. 

AKEMI: O Thiago Ghere Galvão, que é o coordenador da Comissão Nacional dos ODS, falou da importância de fortalecer as instituições democráticas para garantir a paz. 

THIAGO: É entender que a paz ela passa não só pela ODS 16, que fala sobre justiça, né? Ou seja, como que a gente pode equilibrar na nossa sociedade, as relações sociais através das instituições da democracia brasileira, fortalecer essas instituições da democracia brasileira, e que elas entendam que pra gente viver em sociedade, pra gente conseguir alcançar os nossos objetivos como indivíduos, né? A gente precisa confiar nessas instituições, essas instituições precisam estar funcionando, né? Então, para ela ir pra escola, para os pais terem trabalho, né? Para elas terem o alimento delas, conseguirem ter o lazer, né? Ou seja, tudo aquilo que é direito das crianças, por exemplo, né? Eu acho que perpassa muito você conseguir ter essas instituições funcionando bem, né? 

MADU: E como o Brasil está no cumprimento geral das metas dos ODS? 

ENID: A gente analisou 98 metas, porque para o restante, nós temos 169 metas, mas nós não temos indicadores, né, para poder avaliar. Então para todas as metas, em que o IBGE disponibilizou indicadores ou, quando não, a gente tinha outros indicadores para analisar o percurso dessas metas, a gente colocou nesse relatório dos cadernos ODS. Então a gente mostrou que, no Brasil, apenas 14% das metas estavam alcançadas, 35 em evolução e metade delas estagnadas ou em retrocesso. Ou seja, a gente mostrou que a gente ainda está aquém, né, do necessário. 

MADU: Nossa, é muito pouco! Precisamos melhorar muito e só temos cinco anos! 

ENID: Os dados são preocupantes em relação aos ODS, né? Então, por exemplo, no relatório global da ONU de 2025, que teve agora o High Level Political Forum, em julho, né, nas Nações Unidas e aí a ONU anualmente mostra um relatório global dos ODS. Aí ela mostrou que no mundo, como um todo, apenas 18% das metas estão no caminho certo para serem alcançadas eh até 2030. Não necessariamente serem alcançados, mas elas estão, né, crescendo nessa direção do que a gente espera até 2030. O relatório da ONU também mostrou que quase metade dessas metas avançou de forma mínima ou moderada, ou seja, um terço dessas metas ficaram estagnadas ou até mesmo retrocedeu em áreas críticas como a fome, clima e desigualdades. 

AKEMI: A Enid explicou que várias coisas melhoraram sim. E mesmo que as metas não sejam cumpridas até 2030, o importante é seguir no caminho para alcançar esses objetivos em algum momento. 

ENID: Agora, se a gente pensar, né? Assim, só faltam 5 anos. Então se a gente olhar de uma forma realista, nós não vamos conseguir cumprir todos os ODS, né? O próprio relatório global de 2025 da ONU, ele mostrou que o mundo tá muito distante dessa meta coletiva. Mas eu acredito que nós vamos avançar significativamente em algumas áreas. O Brasil, por exemplo, tem condições de alcançar metas específicas de redução da pobreza extrema, ampliação do acesso à educação básica, aumento da cobertura vacinal, fortalecimento da atenção primária e agora também especializada no SUS, expansão do acesso à habitação, que é o do ODS 11, fortalecimento da agricultura familiar no ODS 12. Então, são avanços concretos que podem ser medidos. Então, a gente não pode pensar em relação aos ODS que é tudo ou nada, sabe? 

AKEMI: O Thiago explicou que a Comissão dos ODS já está trabalhando para apresentar um novo relatório no High Level Political Forum, da ONU, agora em 2026. E ouvindo todo mundo! 

THIAGO: Agora a gente já começou o processo de construção do novo relatório para 2026 e estamos já nessa fase de levantamento de informação, vamos soltar uma consulta pública, né? Para ouvir a sociedade, os diferentes setores da sociedade, né? Setor de base empresarial, academia, governos locais, organizações da sociedade civil, o próprio governo federal, todo mundo vai ser escutado para falar um pouquinho do que que está fazendo, né? De como tem trabalhado e tratado a agenda 2030 e os ODS nas suas ações, nas suas políticas. A gente deve ter isso para final de maio de 2026, para apresentar nas Nações Unidas em julho de 2026. 

MADU: O Thiago falou outra coisa muito bacana: as crianças são um tema transversal na agenda 2030. Ou seja, o cuidado com a gente aparece em todos os ODS e precisamos de atenção especial de todos os setores. 

THIAGO: Eu acho que a gente precisava fortalecer um pouco o financiamento de políticas para as crianças, porque ao fazer isso você ajuda os outros ODS também é, a avançarem, né? Então é o outro lado da moeda, né. Às vezes você escuta essas, essas besteiras, né? Ah, para que que eu vou gastar esse dinheiro com crianças, né? A gente escuta isso muito, né? É, poderia estar gastando com ciência e tecnologia, poderia estar gastando, né? Com outras coisas. Quando na verdade a lógica é inversa. Quanto mais dinheiro você investe especificamente em programas e ações para crianças, mais próximo de alcançar uma agenda 2030 dos ODS, você vai estar, né? Porque é isso, se liga a redução da pobreza, a saúde, né? A nutrição, a educação.  

AKEMI: Falou e disse! Precisamos colocar as crianças no centro de todas as atenções! 

THIAGO: Se a gente acha que as crianças são prioridade e a gente acha no governo que as crianças são prioridade, a gente deveria pensar num objetivo de desenvolvimento sustentável específico para crianças, né? Daria um ótimo chamamento, para as crianças mesmo pensarem sobre o seu próprio objetivo. Que deveria ter um objetivo de desenvolvimento sustentável das crianças, né? Porque quando a gente fala do bem-estar das crianças, né? A gente tá falando ao mesmo tempo, né, de não deixar ninguém para trás, que é o lema da agenda. A gente tá falando em um grupo específico populacional que é um grupo vulnerável, mas muitas vezes é um grupo vulnerabilizado pelas políticas, pelas escolhas políticas de alguns governos e pela própria situação estrutural, né, de pobreza e de fome que coloca as crianças nessa situação. 

ENID: O essencial nesse momento é acelerar onde é possível, né? Reduzir as desigualdades, criar bases sólidas para além de 2030, porque nesse caso, nós temos cinco anos, mas cada ano perdido significa uma geração de crianças crescendo com menos oportunidades. Enquanto cada avanço que a gente consiga ter se traduz em uma sociedade mais justa, preparada para o futuro e a agenda 2030 é a gente pensar nas novas gerações, né? Então nós estamos aqui hoje pensando em deixar um mundo melhor, um mundo mais justo, né? Sem deixar ninguém para trás.   

MADU: Por um ODS das crianças!! Queremos dar a nossa opinião. 

AKEMI: Lembra da Mavi Brilhante, né? A ativista ambiental mirim. Ela está levando a voz das crianças para muitos espaços importantes. Como as Conferências do Clima da ONU, as COPs. 

MAVI: O que a gente mais precisa saber é que a gente não pode só prometer. pessoas prometem tanto, trazer crianças para COP e tentar atingir os ODS, né, os objetivos de desenvolvimento sustentável, só que elas prometem muito e não fazem nada. Então, assim, eu acredito que a gente possa ter a chance de tentar começar a mudar, porque eu até ouvi, é, uma frase que me inspirou, que é: "Para fazer uma caminhada de 1 milhão de passos, você precisa dar o primeiro". Então, assim, se ninguém der o primeiro passo realmente, eu acho que a gente não vai conseguir chegar até 2030 batendo essas metas, mas se a gente começar o mais cedo possível sim, porque a gente teve o tempo e ninguém utilizou, então eu ainda tenho esperanças que a gente ainda possa mudar o meio-ambiente e o planeta. 

SOBE SOM: Chico Science & Nação Zumbi – Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar 

MADU: Mavi, como a gente começa a dar esses passos? 

MAVI: É, então, eu acho que o que elas tinham que fazer é pesquisar sobre porque os ODS são algo muito legal que as pessoas podem aprender e a partir disso tentar achar soluções para poder, porque todos nós, eu acho que temos o direito de falar, então, tentar descobrir mais sobre, saber porque é um assunto muito legal e tentar ajudar as outras pessoas propondo ideias, mesmo que crianças não sejam muito escutadas, mas eu acho que a gente indo em frente e se a pessoa quer mesmo que ela procure, que ela ache, que ela proponha as ideias, porque como muita gente fala, os jovens pensam fora da caixa. Então vai várias ideias incríveis. E eu acho que, juntos, a gente pode mudar o mundo de uma forma melhor. 

MADU: Com esta série sobre os ODS a gente ajuda nesses passos, né? 

AKEMI: Com certeza, Madu. Nosso objetivo aqui é dar informações para ajudar na construção desse caminho. Ouvindo o nosso podcast, cada vez mais crianças ficam mais sabidas. 

SOBE SOM🎶   

CRÉDITOS   

MADU: Este foi o último episódio da série sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Foram ao todo sete episódios. Muito obrigada a você que nos acompanhou até aqui. 

AKEMI: E muito obrigada a todos os nossos entrevistados e aos amiguinhos e amiguinhas que nos enviaram os áudios contando o que esperam do mundo e o que deve melhorar para termos uma sociedade melhor até 2030. 

MADU: O Crianças Sabidas é uma produção original da Radioagência Nacional, um serviço público de mídia da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação. Eu sou a Maria Eduarda Arcoverde, a perguntadeira, tenho 10 anos. 

AKEMI: A reportagem, entrevistas, roteiro, apresentação e montagem foram minhas, Akemi Nitahara. 

Edição e coordenação de processos de Beatriz Arcoverde, que também fez a implementação web junto com Lincoln Araújo.     

Caio Freire Cardoso Oliveira, de 11 anos, grava os títulos dos nossos episódios.    

Helena Dor e Nalu Sol, as duas de sete anos, gravaram os ODS.   

Trabalhos técnicos de Jaime Batista e Tony Godoy.   

Interpretação em Libras da equipe de tradução da EBC.     

A música tema original do Crianças Sabidas é de Ricardo Vilas.   

Também usamos composições de Newton Cardoso para o banco de trilhas de EBC e as músicas A Paz, de Gilberto Gil e João Donato, e Passeio No Mundo Livre, de Chico Science & Nação Zumbi. 

MADU: Já conhece as outras produções da Radioagência Nacional? Além do Crianças Sabidas, tem um monte de podcasts sobre vários temas legais. 

AKEMI: Tem o Trilhas Amazônicas, Dizem as Fontes, Futuro interrompido, Vide Bula, Ajudante Digital... é só procurar nas plataformas de áudio e na página da Radioagência Nacional. 

MADU: Até a próxima e um ótimo 2026! 

SOBE SOM🎶  

Em breve
 

Apresentação, entrevistas, reportagem, roteiro e montagem

Akemi Nitahara
Edição e coordenação de processosBeatriz Arcoverde 
Voz do título do episódioCaio Freire Cardoso Oliveira
PerguntadeiraMaria Eduarda Arcoverde
Trabalhos técnicosJaime Batista (BSB) Tony Godoy (RJ)
Apresentação das metas do ODS 3Rafael Cardoso
Arte  Caroline Ramos
Interpretação em Libras:Equipe EBC
Música tema original

Ricardo Vilas

Composições do banco de trilhas da EBCNewton Cardoso
A PazGilberto Gil e João Donato
 Passeio No Mundo LivreChico Science & Nação Zumbi
Implementação na web::Beatriz Arcoverde e Lincoln Araújo

 

19:46

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