
21/12/2025 às 14:44


“Eu não sei o que é que vai acontecer nas próximas semanas, porque, assim como nós nos juntamos para dizer que somos irmãos, muitos se juntam também para conspirar contra. Assim como nós nos juntamos para rezarmos juntos, outros se juntam para conspirar, para fazer formas de destilar o seu ódio”, disse o padre ao final da missa, após listar uma série de atividades desenvolvidas pela pastoral.
O religioso lembrou das ações sociais desenvolvidas no Centro Santa Dulce, na Casa Santa Virgínia, e na Casa Nossa Senhora das Mercês. “Quem quer saber o que é feito é só visitar os trabalhos. É só ir para uma das casas”, disse.
“O pão que é feito na padaria, que é mantido pela doação de todos ─ e se faz, ali, 2 mil pães, que são divididos em muitos lugares e aqui também ─, nada disso é custeado pelo poder público e por nenhuma outra instância. É a boa vontade de todos”, acrescentou.
Padre Júlio voltou a defender grupos discriminados, como os moradores de rua, os sem terra, os povos indígenas, os negros, os palestinos, e as mulheres.
“Até o fim, nós estaremos com aqueles que lutam pela terra, pelos povos indígenas, pelas mulheres, pelos negros, por todos os que são discriminados, pela Palestina livre. Mesmo que em alguns momentos sejamos diminuídos, alvejados e feridos, mesmo machucados e sangrando, nós amaremos até o fim”, destacou.
Apesar da proibição de o religioso utilizar as redes sociais, a Rede Jornalistas Livres transmitiu ao vivo, pelo Instagram, a missa do padre Júlio neste domingo.
A Arquidiocese de São Paulo foi procurada pela Agência Brasil durante a semana, mas não se manifestou.
Continuar lendo ...Para ler no celular, basta apontar a câmera