Cúpula do Brics terá esquema especial de segurança; entenda

Tudo pronto para a 17ª Cúpula de Líderes do Brics, reunião com representantes e chefes de Estado de 28 nações, que será realizada no Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo, no domingo (6) e na segunda-feira (7).

Para garantir a segurança do evento, uma série de medidas estão sendo adotadas.

O esquema inclui interdições na Zona Sul, fechamento de áreas de lazer na orla e do Aterro do Flamengo, onde fica o Museu de Arte Moderna, sede da reunião, além da suspensão temporária do funcionamento do Aeroporto Santos Dumont.

Um outro ponto importante para a segurança do evento é Copacabana, que receberá diversas delegações diplomáticas. Por isso, o acesso à Avenida Atlântica, na orla, será permitido apenas a moradores que apresentarem comprovante de residência.

Além dos bloqueios viários, o plano prevê reforço no patrulhamento, monitoramento em tempo real pelo Centro de Operações Rio e ações integradas com agentes do município e as forças de segurança estadual e federal.

Esta semana, o Comando de Operações Especiais da Secretaria de Estado de Polícia Militar concluiu mais um ciclo de exercício tático e instruções de aprimoramento da tropa. Ao todo, foram 1,5 mil horas de instrução.

Para a porta-voz da Polícia Militar do Rio, coronel Claudia Moraes, o compromisso das forças de segurança reforça o papel do Rio como um centro estratégico para grandes eventos.

“Saiu muito bem na cúpula do G20 e agora a expectativa também é de um bom resultado e de uma boa visibilidade do estado do Rio de Janeiro como um lugar em potencial para a recepção desses grandes eventos. 17 mil homens e mulheres da polícia civil, polícia militar, segurança presente. Toda essa estrutura voltada para esse evento. Além disso, a questão da utilização da tecnologia, que tem sido também um ponto forte da atuação das forças, porque potencializa o trabalho desses 17 mil homens e mulheres”.   

A Cúpula do Brics é o principal encontro político do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, atualmente ampliado com a adesão de novos países. E tem como objetivo fortalecer a cooperação econômica, política e social entre seus membros e promover um aumento da influência dos países do Sul Global na governança internacional.