Sousa/PB -
Acidente

Morre uma das vítimas do grave acidente entre Moto e Carro na Estrada do Lastro

A proposta aprovada inclui na legislação a previsão de punição de 5 a 8 anos de reclusão para o homicídio culposo (sem intenção de matar) cometido por motorista embriagado

Da Redação Repórter PB

24/04/2018 às 07:53

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laudeci ‧ Foto: Divulgação

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Morreu nesta segunda-feira (23) no Hospital de Traumas em Campina Grande, a Sousense, Flávia Rutânia, 23 anos, vítima do grave acidente na Estrada Sousa ao Lastro, ocorrido na manhã do domingo (20).

De acordo com as informações, Flávia Rutânia seguia de Moto com outra amiga, quando um Veículo Siena, preto, placa KPQ 2265, condido pelo Agricultor, Francisco Laudecir Inácio, 40 anos que reside no Sítio Barro Vermelho em Vieirópolis, colidiu de frontalmente com a Moto, placa QFN 4106.

O acidente ocorreu próximo a Estátua do Frei Damião. As mulheres foram lançadas em uma ribanceira, e foram em seguia socorrida pela Equipe do SAMU.

Flávia Rutânia foi transferida ao Hospital de Traumas. Durante cirurgia para amputar uma das pernas, não resistiu, e veio a óbito.



A sua 2ª vítima permanece internada no Hospital Regional em Sousa com fratura de perna em três lugares.

O condutor do Siena, Francisco Laudeci foi preso pelo Sargento Alexandre da PPTRAN, e segue detido na Delegacia.

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Lei mais dura para motorista que conduz Carro embriagado:

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6) um projeto de lei que aumenta a pena para o motorista embriagado que provocar acidente com morte. O texto já passou pelo Senado e segue agora à sanção presidencial.

Pela lei em vigor, a punição para quem provocar acidente fatal ao volante é de 2 a 4 anos de detenção, além da suspensão da habilitação. A lei, no entanto, não faz referência ao motorista alcoolizado.

A proposta aprovada inclui na legislação a previsão de punição de 5 a 8 anos de reclusão para o homicídio culposo (sem intenção de matar) cometido por motorista embriagado.

Assim, quem pegar a pena máxima poderá cumprir a punição na cadeia, em regime fechado.

Para os defensores da proposta, a pena máxima atual de 4 anos é muito branda para a gravidade do crime, já que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade.

“Tem muito juiz que não aceita enquadrar como homicídio doloso [intencional] mesmo com o motorista sob efeito de álcool. Considera que é homicídio culposo e a pessoa acaba tendo a pena revertido para cesta básica. A intenção é tornar a punição mais rigorosa”, disse o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

O texto original é de autoria da deputada Keiko Ota (PSB-SP) e já havia sido aprovado pela Câmara em 2015. Naquela primeira votação, a pena havia sido fixada entre 4 e 8 anos de reclusão.

Ao ser apreciado no Senado, no fim de 2016, os senadores aumentaram a pena. Por conta dessa mudança no texto, precisou passar novamente por votação na Câmara.

Fonte: Repórter PB

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