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Em assembleia, ACE e ACS de Campina decidem paralisações semanais durante o mês de março

A decisão é resultado da grande insatisfação das duas categorias com o tratamento dispensado pela Prefeitura aos servidores, como enfatizou o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos

Da Redação Repórter PB

01/03/2018 às 14:41

Imagem greve

greve ‧ Foto: Divulgação

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Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 01, os Agentes de Combate às Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Campina Grande decidiram paralisar as atividades toda semana durante o mês de março, com indicativo de greve, para cobrar providências contra o descaso da gestão municipal. As primeiras acontecerão nos dias 07, com ato público na Praça da Bandeira a partir das 9h e também no dia 08, com programação voltada ao Dia Internacional da Mulher.

A decisão é resultado da grande insatisfação das duas categorias com o tratamento dispensado pela Prefeitura aos servidores, como enfatizou o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), Giovanni Freire. “Eles estão muito insatisfeitos com relação à data base, visto que o reajuste deveria ser para janeiro mas o prefeito Romero anunciou que será apenas em maio, mas alegou que não tem o índice e não falou sobre o retroativo que deveria ser equivalente ao mês de janeiro”, disse.

Ainda segundo Giovanni os trabalhadores também não entendem o prazo anunciado pela Secretaria de Saúde para levantar o impacto financeiro do enquadramento no PCCR tanto pelo tempo de serviço como por titulações e capacitação. Outra denúncia é sobre a má qualidade dos materiais e equipamentos de trabalho. “O Sintab irá protocolar por meio de ofício esta reclamação, segundo eles a bolsa tem péssima qualidade e o protetor solar não tem sequer registro na Anvisa”, detalhou.

O diretor de Comunicação do sindicato, Napoleão Maracajá, lembrou as denúncias de quantas autoridades políticas de outros municípios, incluindo prefeitos, ex-prefeitos e vereadores, estão empregadas na estrutura da Prefeitura de Campina Grande. “A Prefeitura vive uma falência múltipla de seus órgãos, já dividiu duas vezes a parte patronal, em 60 vezes. Há mais de um ano não repassa as consignações para o sindicato. E no meio disso tudo alega que falta dinheiro, mas acomoda autoridades políticas de outros lugares. É no mínimo, descaso com o servidor”, destacou.

 

Fernanda Moura

Fonte: Repórter PB

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