Sousa/PB -

Professores do município paraibano cruzam os braços, denunciam caos na educação e falta de pagamento de benefícios

A manifestação aconteceu na praça principal da cidade de onde os participantes caminharam pelas ruas do município. Por onde passava, a passeata recebeu o apoio dos moradores, que se juntaram aos professores e pais caminhando pela cidade.

Da Redação Repórter PB

19/02/2018 às 17:27

Imagem Professores

Professores ‧ Foto: Divulgação

Tamanho da fonte

Professores da rede municipal de ensino de Areia, no Brejo paraibano, cruzaram os braços nesta segunda-feira (19) e saíram às ruas para protestar contra o caos na educação e a falta de respeito à categoria na administração do prefeito João Francisco. Além disso, os docentes denunciaram o fechamento de mais de 10 escolas em um ano e ainda o corte do transporte para alunos que estudam escolas estaduais. Assédio moral também foi um dos temas do protesto.

A manifestação aconteceu na praça principal da cidade de onde os participantes caminharam pelas ruas do município. Por onde passava, a passeata recebeu o apoio dos moradores, que se juntaram aos professores e pais caminhando pela cidade.

Com cartazes de protesto e discursando em um carro de som, os professores denunciaram a falta de pagamento do terço de férias, que sempre receberam em outras gestões, mas que na administração do prefeito João Francisco, esse beneficio não está sendo pago há meses. Os docentes denunciaram ainda uma série de irregularidade na Educação em Areia. Um documento pontua 19 reivindicações e questionamentos dos professores, que não foram atendidos e/ou respondidos pela Prefeitura.

“A gestão do prefeito João não tem diálogo. Já tentamos conversar e explicar nossa situação, mas o prefeito e a equipe dele são irredutíveis e não dão importante para a educação das crianças e adolescentes. Aderimos à paralisação nacional porque estamos trabalhando sem motivação. Por exemplo, é lei o reajuste do nosso piso, mas temos uma certeza que a prefeitura não vai cumprir, além disso, salas de aulas super lotadas, professores sendo assediados, escolas sendo fechadas e dezenas de outras irregularidades. Já tentamos e marcamos reuniões com o prefeito, mas até a presente data nenhuma resposta”, falou uma professora, que preferiu não ser identificada.

Além dos professores, participam também moradores da zona rural que foram os mais penalizados com o fechamento das escolas. “Queremos nossa escola aberta! Queremos nossos professores de volta”, disse um dos cartazes segurado por uma mãe ao protestar contra o fim da escola no Sítio Vaca Brava. Em outra faixa, a denúncia era: “O Município de Areia nega educação a seus filhos com o fechamento da Escola Maria Emília”.

Fonte: Repórter PB

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal: Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.