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Brasil

Ministério da Saúde compra 200 milhões de unidades de EPIs

Outros 100 milhões de equipamentos de proteção individual já estão sendo distribuídos aos estados. Esse total deve ser suficiente para os próximos 60 dias.

Da Redação Repórter PB

03/04/2020 às 13:27

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Mandetta ‧ Foto: Repórter PB

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O Ministério da Saúde comprou, nesta semana, 200 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual (EPIs) para distribuição em todo o país. Outros 100 milhões já estão sendo distribuídos aos estados. Esse total deve ser suficiente para os próximos 60 dias.

O contrato para aquisição dos equipamentos foi firmado pelo ministério com uma empresa chinesa. Até aproximadamente duas semanas atrás, as fábricas da China estavam fechadas em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19), e voltaram a aceitar pedidos há cerca de dez dias.

Mas, com o crescimento de casos da Covid-19 nos Estados Unidos, os norte-americanos enviaram 23 aviões para serem carregados com equipamentos e produtos hospitalares. Essa compra adiou a entrega dos kits de proteção para o Brasil.

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforça que falta material de proteção individual, e diz que espera a normalização do mercado chinês.

“Há uma falta de equipamentos de proteção individual. A gente espera que a China volte a ter uma produção organizada, e espera que os países que exercem poder muito forte de compra já tenham se organizado e saciado suas necessidades, para que o Brasil possa comprar também e proteger o nosso povo.”

O ministro Luiz Henrique Mandetta explica que o equipamento de proteção individual é essencial para manter a força de trabalho como médicos e enfermeiros.

“Se não tivermos Equipamentos de Proteção Individuais para os nossos recursos humanos, nós imediatamente perderíamos a nossa força de trabalho se o coronavírus acelerasse, se aumentasse o número de casos.”

A logística de busca dos equipamentos de proteção terá apoio do Ministério da Infraestrutura. O governo já sinalizou que pode enviar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) à China, mas estuda também outras estratégias, como a utilização de linhas comerciais regulares e a contratação de aviões cargueiros.

 

Fonte: Repórter PB

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