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Implante

Hospital do Bem realiza primeira cirurgia de implantação de cateter para quimioterapia

O dispositivo fica imperceptível, foi implantado de forma subcutânea, com anestesia local, e não comprometerá as atividades de Renata.

Da Redação Repórter PB

14/02/2019 às 13:23

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Hospital ‧ Foto: Repórter PB

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Renata Cristina Silva Gomes, 31, foi a primeira paciente do Hospital do Bem, de Patos, a dispor de um cateter venoso implantável. A cirurgia de implantação do dispositivo foi feita, na quarta-feira (13), pelo cirurgião oncológico Wostenildo Crispim. O procedimento foi um sucesso e a paciente, que trata de um câncer de mama, poderá fazer uso dele 24 horas após o implante. O dispositivo fica imperceptível, foi implantado de forma subcutânea, com anestesia local, e não comprometerá as atividades de Renata.

 

A indicação de implantação do cateter foi feita pela oncologista do Hospital do Bem, Nayarah Castro, que acompanha a paciente desde outubro do ano passado, quando ela fez uma cirurgia de neoplasia de mama. “Desde o fim de janeiro que Renata faz tratamento quimioterápico no Hospital do Bem, só que ela estava evoluindo para uma dificuldade nos acessos venosos que são importantes para a efusão da quimioterapia e, no caso dela, a gente não estava conseguindo mais isso, portanto, eu indiquei a implantação do cateter que foi feito hoje para termos mais facilidade e segurança para administração da quimio e tornar esse processo menos doloroso para a paciente”, explica a Dra. Nayarah.

Segundo o cirurgião, esse tipo de cateter é indicado para pacientes que vão fazer um tratamento quimioterápico prolongado. “A principal vantagem deste dispositivo é evitar dor, desconforto pela infusão periférica, porque a insuficiência periférica está associada a flebites, que é a inflamação das veias, que pode levar a extravasamento de quimioterápico, o que pode provocar uma necrose na pele, comprometendo o tratamento e, em casos mais graves, necessitar de enxerto de pele para fechamento do defeito decorrente da necrose na pele”, explica o médico.

Ainda de acordo com ele, as flebites podem ser intensas, determinando no futuro a dificuldade para coleta de sangue ou infusão de soro pelas veias no braço do paciente. “Esse dispositivo evita que isso ocorra”, reitera o cirurgião, lembrando que a implantação dele está sendo feita, de forma pioneira, no interior do estado. “Essa é a primeira vez que há uma implantação de cateter venoso implantável em Patos e região. Antes do Hospital do Bem, isso só era realizado em Campina Grande e João Pessoa. A partir de hoje, o paciente não precisa mais se deslocar para esses grandes centros para implantar esse dispositivo”, explicou Wostenildo.

O Hospital do Bem, que integra o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos, foi inaugurado em setembro de 2018 e atende casos de câncer de próstata, mama, colo de útero e pele, ofertando serviços ambulatoriais, quimioterapia e cirurgia, além de diversos exames de ultrassonografia com Doppler, tomografia, endoscopia, eletrocardiograma, exames laboratoriais e Raio X, além de ressonância magnética e cintilografia óssea, esses últimos terceirizados, mas custeados com recursos do SUS, via Hospital do Bem.

Fonte: Repórter PB

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