Sousa/PB -
Destaque

Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba concorre ao prêmio ODS Brasil

Em sete anos, a ação já atendeu 221.934 crianças e um total de 1.340 cirurgias

Da Redação Repórter PB

11/12/2018 às 17:39

Imagem Divulgação

Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

Tamanho da fonte

O Governo do Estado da Paraíba teve a prática "Legos: um modelo inovador para soluções de saúde em regiões em desenvolvimento" selecionada entre as 39 finalistas do Prêmio Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS Brasil 2018). A premiação é uma iniciativa do Governo Federal que incentiva, valoriza e dá visibilidade às práticas desenvolvidas pelos governos estaduais, municipais, Distrito Federal e pela sociedade civil que contribuam para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no território brasileiro. Esta é a primeira edição do Prêmio ODS Brasil e teve mais de mil práticas inscritas de todos os Estados do país.

Liderar para Empoderar Grupos para Otimizar Soluções, ou Legos, é o método desenvolvido para as ações de estruturação, organização e articulação da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba. Ele é aplicado desde 2011, ou seja, durante os sete anos de convênio entre a Secretaria de Estado da Paraíba (SES) e a ONG Círculo do Coração.

"A prática tem a capacidade de unir tecnologias avançadas de telemedicina com medidas simples para proporcionar melhorias, simultaneamente, em diferentes níveis dentro do sistema de saúde. A metodologia Legos, ao invés de se concentrar em uma solução pré-definida ou objetivo, visa alcançar resultados diferentes, com base nas expectativas e habilidades de cada grupo de trabalho. É plástico e mais dinâmico do que as abordagens convencionais, levando a uma melhor interação entre os membros da equipe", explicou a gerente executiva de Atenção à Saúde, Patrícia Assunção.

Ao longo dos anos de prática da metodologia Legos, muitas ações se desenvolveram na Paraíba, a exemplo das Caravanas do Coração, as Salas do Coração e os Eco-Táxis.

"É um método flexível, capaz de responder às necessidades da população e do sistema de saúde, de maneira que possibilita gerar novos programas e expandir possibilidades que melhoram a qualidade de vida da população, especialmente quando se fala de crianças portadoras de doenças cardíacas, além de famílias e crianças com microcefalia", disse Patrícia.

ODS Brasil - As três práticas vencedoras serão eleitas nesta quinta-feira (13) em solenidade no Palácio do Planalto (Brasília-DF). A intenção da premiação é contribuir para a formação de um "banco de práticas" que servirá de referência para a implementação e a disseminação da Agenda 2030 (projetos sociais, ambientais, econômicos e institucionais). A metodologia Legos, da Paraíba, concorre na categoria "Governo".

Esta é a 1ª Edição do Prêmio Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Brasil 2018, que tem o objetivo de reconhecer boas práticas locais para o cumprimento das 169 metas que compõem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas em 2015, com prazo de execução até 2030.

O Prêmio ODS Brasil prevê também a formação de um “banco de práticas”, que servirá de referência na implementação e disseminação da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A ação faz parte de um Protocolo Internacional, assinado por 193 países, na Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), em 2015, quando o governo brasileiro assumiu o compromisso de adotar um modelo de desenvolvimento sustentável, com metas a serem alcançadas até 2030.

As edições do Prêmio ODS Brasil vão reconhecer projetos, programas, tecnologias ou outras iniciativas em vigor alinhadas aos ODS, que tenham gerado ações transformadoras nos territórios onde estão inseridas.

Rede de Cardiologia Pediátrica - A iniciativa de mudar a realidade das crianças com doença cardíaca na Paraíba veio do Governo do Estado. Para atingir este objetivo, foi estabelecida uma parceria com a organização não governamental CirCor (Círculo do Coração). O projeto foi iniciado em 2011, com o objetivo de identificar as crianças cardiopatas no Estado e acabar com a lista de crianças que necessitavam realizar cirurgia cardíaca e entravam na lista nacional de regulação para realizar o procedimento. Por sua complexidade, muitas vezes iam a óbito antes da realização da cirurgia.

Em sete anos, a ação já atendeu 221.934 crianças e um total de 1.340 cirurgias. Além da cardiopatia infantil, desde 2017, a Rede funciona também com atenção à microcefalia e à saúde materna.

Fonte: Repórter PB

Ads 728x90

QR Code

Para ler no celular, basta apontar a câmera

Comentários

Aviso Legal: Qualquer texto publicado na internet através do Repórter PB, não reflete a opinião deste site ou de seus autores e é de responsabilidade dos leitores que publicam.