Sousa/PB -
Capacitação

Profissionais de saúde participam de qualificação sobre dengue, zika e chikungunya

Durante o manejo, foram abordados temas como a situação epidemiológica para os três agravos na Paraíba e orientações sobre o fluxo laboratorial de amostras clínicas

Da Redação Repórter PB

15/06/2018 às 18:57

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Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, nesta sexta-feira (15), manejo clínico para dengue, zika e chikungunya com o objetivo de qualificar/atualizar os profissionais da Rede de Atenção à Saúde da 1ª Macrorregional, que integra 64 municípios. O evento foi realizado no auditório de Fonoaudiologia, da UFPB, em João Pessoa.

“O evento visa fortalecer as ações de saúde, na identificação precoce das doenças, levando a importância do olhar epidemiológico e ambiental no combate ao mosquito Aedes Aegypti, atrelado à assistência clínica para uma classificação de risco adequada e um melhor atendimento à população voltado para a prevenção de casos graves e/ou óbitos”, disse a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas, da SES, Anna Estela Pachá.

Durante o manejo, foram abordados temas como a situação epidemiológica para os três agravos na Paraíba e orientações sobre o fluxo laboratorial de amostras clínicas, seguindo das especificidades da dengue, chikungunya e zika vírus, com ênfase no manejo clínico do paciente de acordo com os Protocolos do Ministério da Saúde.

Conforme os dados apresentados pela responsável técnica estadual e epidemiologista da SES, Fernanda Vieira, dos 64 municípios da 1ª Macro, 25% estão com alto risco de infestação do mosquito; 56% com médio risco e 19% apresentam risco baixo. Os números são resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti - LIRAa.

Quanto aos casos das três doenças, a técnica mostrou que no primeiro semestre de 2018, já foram notificados, em todo estado, 6.914 casos de dengue e em 2017, no mesmo período, foram 4.651. Quanto à chikungunya, este ano, foram notificados 588 casos e em 2017 foram 1922 casos. A zika, em 2018, são 16 casos e em 2017, foram 256 casos notificados.

“Vale salientar que os maiores casos surgem no primeiro semestre do ano devido às chuvas quando há maior facilidade de proliferação do mosquito”, explicou Fernanda.

A médica infectologista do Hospital Universitário (HU) e professora da UFPB, Ana Isabel Vieira, mencionou que as pessoas com dengue, zika e chikungunya devem ser atendidas na Atenção Básica (USF e UPA). “Recentemente, chegou ao HU uma criança do interior do estado, com caso grave de dengue. Se ela tivesse tido a atenção devida na Atenção Básica do seu município, a situação não teria chegado a esse ponto”, declarou.

A médica da USF de Pilar, Josinalda Pereira, disse que, naquele município, é feito um bom trabalho de prevenção e vigilância, em relação ao mosquito, por meio de campanhas educativas e visitas dos agentes de endemias, de casa em casa. Mesmo assim, elogiou a iniciativa da SES em promover a qualificação. “Por mais que a gente tenha conhecimento, sempre tem novidades. A gente vem se atualizar e trocar ideias para saber como conduzir os casos”, observou.

O manejo clínico para as arboviroses já foi ofertado para a 3ª e 4ª Macro, Patos e Sousa, respectivamente. Faltam apenas os municípios da 2ª Macrorregião (Campina Grande).

Fonte: Repórter PB

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