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Operação

Líder de facção criminosa que está em Presídio de João Pessoa detalha em áudio como controla tráfico de drogas em Pombal

No momento da operação, ‘Coroa Nonato’ reagiu e foi morto após atirar contra policiais. Em seu celular, a polícia encontrou áudios trocados entre uma quadrilha criminosa que comandava o tráfico de droga e armas.

Da Redação Repórter PB

04/09/2021 às 08:19

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Após uma operação realizada pelas Polícias Civil e Militar, no último dia 12 de agosto, para repressão qualificada ao tráfico de drogas, e para cumprir um mandado de prisão contra Raimundo Nonato Costa, conhecido popularmente por ‘Coroa Nonato’ e um outro traficante, ocorreu a apreensão de drogas, celulares, armas e um material referente a uma organização criminosa que atua em Patos e região.


No momento da operação, ‘Coroa Nonato’ reagiu e foi morto após atirar contra policiais. Em seu celular, a polícia encontrou áudios trocados entre uma quadrilha criminosa que comandava o tráfico de droga e armas.

De acordo com a investigação, o comando do tráfico de drogas e as mortes eram ordenadas de dentro do presídio de João Pessoa, de onde a organização recebia os comandos para operar em Pombal e região.

No áudio que a Polícia Civil teve acesso é possível ouvir quando o bandido explica como funciona o tráfico de drogas e como ele faz para manter o controle, mesmo de dentro do presídio.

“Eu tenho nove pessoas que são de fora, é de João Pessoa, Natal, Patos, Cajazeiras e vive aí, e não ficam desarmados, todos tem suas peças. Eu não posso tirar e colocar na sua mão. Aí só não vai vender mais ninguém que não seja eu. Se eu pegar vendendo aí dentro que não for meu, pode ser quem for, eu mato mesmo, não passo caminhada pra ninguém não. E se perguntar eu digo: ‘tava vendendo droga de outro caba na minha quebrada’”, diz o traficante.

Ainda no áudio, o líder da facção diz que se alguém mexer com os que trabalham para ele, vão ser mortos. Ele disse que na área em que ele comando, só ele pode vender drogas.

“Se mexer com menino meu eu mato até as galinhas, não tem isso não. Eu vou conversar com tudinho, se eu pegar eu mando matar. O cara não pode pegar e vender na área dos outros. Eu vendi 350 gramas de óleo ali e Teté achou ruim, disse que não era pra vender mais, de boa, ele não quer. Agora dele aí dentro se eu pegar eu mesmo resolvo”, afirma o traficante.

Com Patos Online 

Fonte: Repórter PB

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