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ALPB do povo: Estudantes do Cariri visitam sede e discutem pleitos da Educação no Campo

Os estudantes também debateram a ampliação do número de vagas nos concursos para a licenciatura em Sociologia e Filosofia

Da Redação Repórter PB

24/04/2019 às 19:27

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Visita ‧ Foto: Repórter PB

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) recebeu, nesta quarta-feira (24), a visita de estudantes dos cursos de Educação do Campo e de Sociologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Sumé, para conhecer a estrutura interna e o funcionamento administrativo da Casa de Epitácio Pessoa. Na ocasião, os alunos usaram o plenário do Parlamento para discutir, com a deputada estadual Estela Bezerra (PSB), a inclusão do perfil dos profissionais de licenciatura em Educação no Campo no edital dos concursos públicos da Paraíba.

Para Estela, é fundamental que haja o aprofundamento do fortalecimento na educação do campo no Brasil. “Existe um movimento de luta pelo direito de educação no campo, que vai desde o não fechamento das escolas que estão no perímetro rural até o conceito de educação no campo. É um conteúdo pedagógico e uma forma de fazer que respeita não só as tradições, mas também os modos de produção e de vida do campo no nosso país, que deve ter condições de vida, tecnologia e respeito àquele ambiente”, afirmou.

Um dos representante do Centro Acadêmico dos Estudantes da Educação no Campo, Danilo Farias, falou que a falta de vagas nos concursos demonstra uma falta de reconhecimento na área. “É um curso reconhecido no MEC desde 2015 e que, de certa forma, não nos sentimos contemplados. O Poder público deve reparar esse olhar para a licenciatura, que vem fazendo bons trabalhos já há 10 anos no Cariri paraibano e nacionalmente a gente tem uma visibilidade muito boa também, com práticas interessantes que não são tão vistas”, explicou.

Os estudantes também debateram a ampliação do número de vagas nos concursos para a licenciatura em Sociologia e Filosofia. “Esse último quantitativo foi de apenas seis vagas para os dois cursos, o que não nos contempla. Nós não queremos migalhas e eu falo não só como reprensentante do nosso Centro Acadêmico de Ciências Sociais, na representação estudantil, mas também como futuros profissionais de educação básica no Brasil”, finalizou a estudante Gleicilene Siqueira.

Fonte: Repórter PB

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