IFPB participa de missão técnica na Guatemala para produção de açúcar e álcool

O Instituto Federal da Paraíba vai colaborar com a Guatemala na formação profissional na área sucroalcooleira. É o que ficou acertado durante a IV Reunião do Grupo de Trabalho de Cooperação Técnica Brasil-Guatemala, realizada no período de 1 a 4 de outubro.

O IFPB foi uma das seis instituições brasileiras a participar da reunião ocorrida na cidade de Guatemala, que teve como objetivo elaborar novos projetos que comporão a pauta do programa bilateral - cooperação técnica em matéria de produção de açúcar e etanol.

Segundo o professor Luzidelson Ribeiro, do Campus Santa Rita, que representou o IFPB, foi elaborado junto à instituição demandante guatemalteca, o Instituto Técnico de Treinamento e Produtividade (Intecap), um projeto que deve ser executado em dois anos.

O projeto “Implementação de boas práticas de qualidade, meio ambiente e segurança do trabalho nos processos de fabricação de açúcar e álcool a partir da cana de açúcar” prevê a capacitação de instrutores da Intecap que atuarão como multiplicadores junto a alunos de cursos técnicos e funcionários de empresas.

“Será uma troca de conhecimentos e experiências entre os dois países, pretendemos com isso elevar as práticas para as indústrias nas áreas de processos, meio ambiente e segurança do trabalho e influenciar na produtividade das empresas e no impacto ambiental e social”, afirmou o professor Luzidelson. A visita do professor Luzidelson a Guatemala foi custeada pela Agência Brasileira de Cooperação-ABC.

Segundo o diretor da Intecap, Sérgio Rolando Calito “o projeto foi muito bem elaborado, e as expectativas para a execução são as melhores, uma vez que teremos a cooperação dos técnicos brasileiros, que possuem experiência e conhecimento na área”.

Estão previstas visitas à Guatemala para conhecer junto com as indústrias de açúcar e álcool as necessidades locais e a capacitação do corpo técnico da INTECAP. Técnicos da Guatemala também visitarão indústrias do Brasil para conhecer nossas tecnologias, bem como a estrutura e metodologias de ensino, pesquisa e a extensão utilizadas no IFPB.

Fonte: Repórter PB