Quanto temos em caixa?

João, o governador, bem como Cartaxo, o prefeito, bem poderiam esclarecer para a população, de forma mais coerente, a respeito do que se pretende com o tal do "lockdown", programado para ter início esta semana na grande João Pessoa.

Deveriam pelo menos conscientizar os moradores  dos reais motivos desta tomada de posição.

Informar o percentual dos leitos existentes; se existe ou se está próximo de um colapso na rede publica de saúde; quais os hospitais preparados para atender à demanda, a quantidade de UTIs com respiradores ainda disponíveis; se há equipamentos apropriados para os profissionais da área da saúde, já trariam um pouco de conforto aos moradores.

Eles têm o dever de tornar público o quantitativo dos recursos já enviados pelo Poder Central, ou seja, do governo federal, para o combate à pandemia. Prestar contas destes recursos é fundamental,  pois trata-se de um sacrifício que cairá nas costas dos contribuintes.

Até hoje, segundo palavras do próprio governador, o Governo do Estado, sequer conseguiu comprar um único respirador - dinheiro tem - para os hospitais públicos do Estado.

Achou mais conveniente tirar os poucos existentes nas cidades de médio porte, consertar outros e transferí-los, na calada da noite para a capital, uma forma  desprezível para com a população destes municípios sacrificados pela absurda decisão.

Enquanto isso, o prefeito municipal, pouco fala ou se explica do que tem feito, para combater o vírus. Só sei que no centro da cidade, local de considerável movimentação, encontra-se abandonado, com lixo espalhados pelas calçadas, servindo para atrair até urubu, afora outra pragas comuns tipo ratos e baratas.

Quem quiser comprovar é só dar uma "passadinha" ao lado da Assembléia Legislativa, na Duque de Caxias, onde irá se deparar com belos e majestosos urubus de penas pretas azuladas, de bonito porte em busca de alguma carniça jogada num tambor de lixo ao lado da ALPB.

Sem tomarem medidas de profilaxia, a favor da acepcia da principal cidade do Estado, ou seja, sua capital, qual a moral que eles têm para impôr normas contra à população em geral.

Hipocrisia pura com o intuito de querer "mostrar serviço", quando se sabe que este tipo de decisão, não passa de pura enganação, de estatística enganosa para cada vez mais, subtraírem recursos do governo federal.

Se querem impôr o "lockdown" na grande João Pessoa, pelo menos mostrem para a população as estatísticas reais, com o número de casos exatos, sem qualquer manobra; quantos leitos ainda existem vagos, o número correto de pacientes curados, etc e coisa e tal.

O governante responsável e honesto, antes de adotar qualquer providência que envolva os habitantes de um cidade inteira, tem por obrigação, esclarecer  sem subterfúgios, o porquê desta tomada de decisão.  Decretar a proibição do direito de ir e vir das pessoas, sem esclarecer os motivos aparentes e reais, é simplesmente um ato desonesto, pois o esclarecimento, é a forma mais honesta e correta de convencer às pessoas.

Tomar decisões ao bel prazer, através de reuniões às "escuras", sem qualquer caráter médico científico do conhecimento público,  deixa no ar uma desconfiança perante aqueles que irão sofrer as consequências.

Lembro ao João e a Luciano, que já passamos dos 70 dias com os nossos pequenos negócios fechados, e o que é pior, sem qualquer programação de reabertura. Estamos totalmente no "escuro", sendo obrigados a dispensar competentes e honestos funcionários, pais e mães de famílias, simplesmente, por não termos condições de mantê-los no emprego. Enquanto isso, o poder público, através de medidas corporativas, estão com os cofres abarrotados de dinheiro dos nossos impostos, para serem gastos da melhor forma que lhes convierem, sem editais, tomadas de preços e concorrências públicas.
Isso está  sendo possivel após decretarem um esdrúxulo período de calamidade público, subterfúgios que lhes dão o direito pra adquirir o quê e a quem quiserem, qualquer produto sem a devida fiscalização dos órgãos de controle.

Ainda bem que existe  a Polícia Federal, cuja "visita" ao amanhecer do dia, na casa de alguns gestores, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro, nos deixa um pouco de esperança. Só  sei que estas ações têm aumentado o consumo do combustível dos "camburãos" da PF.

Com certeza outras operações virão e, somente assim,  diminuirão os números ilícitos, super dimensionados de pacientes inclusos como portadores do Covid.

No Ceará,  conforme,  se noticiou,  após a visita surpresa da PF o número de portadores do "coró" caiu de forma surpreendente.

A Paraíba, senhores governantes, clama urgentemente, por informações cristalinas, sérias e honesta.

E assim procedendo, talvez, este tal de "lockdown" nem sequer seja necessário.

Outra forma de nos tranquilizar é nos garantir de forma honesta,  que o dinheiro destinada à saúde da população, não está sendo "escondidinho" para ser gasto na campanha eleitoral que se avizinha.

A Polícia Federal está esperta e, com corteza,  confia no olhar e nas informações dos homens e mulheres de bem do nosso Estado.
Estamos na mutuca, cuidado!..

Sirene de camburão Incomoda pra "carvalho", inclusive à vizinhança!..

Locwdown, sem motivo, é a ponte que caiu!..