Sousa/PB -
Ouro Branco

Governo do estado investe na cultura do algodão e beneficia agricultores do Sertão; Veja

O algodão é da variedade DP 435, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Da Redação Repórter PB

27/05/2019 às 11:01

Imagem Cultivo de Algodão

Cultivo de Algodão ‧ Foto: Repórter PB

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O Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão e Regularização Fundiária (Empaer), tem estimulado a produção de algodão entre os agricultores familiares do município de Sousa, no Sertão paraibano. Atualmente, são 36 agricultores contemplados pelo Projeto Algodão Ouro Branco que, pelo segundo ano consecutivo, encontraram uma nova fonte de ocupação e geração de renda, além da venda garantida. O algodão é da variedade DP 435, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Um dos beneficiados com o Projeto Algodão Ouro Branco é o agricultor Francisco Braga Guimarães. Ele se mostra satisfeito com os resultados obtidos no projeto. “Estamos todos satisfeitos com o que conseguimos. A tendência é crescer ainda mais, principalmente por conta das chuvas regulares, além do acompanhamento dos técnicos da Empaer”, afirmou.

O agricultor acredita que a colheita seja em torno de 3 mil quilos por hectare, resultado que Francisco Braga Guimarães considera razoável. Como ele, são mais 35 agricultores familiares trabalhando em 196 hectares do Perímetro Irrigado de São Gonçalo e em outras localidades do município de Sousa.

O projeto Algodão Ouro Branco surge como alternativa à queda na produção do coco por conta da falta de chuva nos últimos anos. Para manter uma renda mensal durante todo o ano, muitos agricultores realizam a rotatividade do cultivo de outras lavouras, a exemplo do milho, melancia e feijão.

Com a consolidação do Projeto Algodão Ouro Branco, que começa a ser colhido, outros agricultores do Perímetro de Irrigação de São Gonçalo têm manifestado interesse em aderir à cultura do algodão. Toda a produção é destinada à Indústria Alimentícia Ísis, localizada em Sousa. A indústria comercializa a pluma e o caroço, transformado em torta para suplementação alimentar dos rebanhos, principalmente em períodos de estiagem prolongada.

Fonte: Repórter PB

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