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Vacina

Sociedade Brasileira de Imunizações fala sobre a vacina contra o vírus Influenza

Entidade dá orientações importantes para quem vai se proteger da gripe

Da Redação Repórter PB

12/04/2018 às 10:23

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O vírus Influenza, famoso por causar gripes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 10% da população mundial por algum de seus subtipos. Além disso, a OMS alerta que 1,2 bilhão de pessoas apresentam risco elevado para complicações relacionadas à essa virose. Entre elas, 385 milhões de idosos acima de 65 anos; 140 milhões de crianças; e 700 milhões de pessoas com doenças crônicas.

Causada por mais de um tipo de vírus, classificados como A e B, a gripe influenza tem diversos subtipos. Os subtipos A que mais frequentemente infectam humanos são o H1N1 e o H3N2, ambos com casos já notificados este ano no Brasil. Os subtipos B, por sua vez, são classificados como de linhagem Victoria e Yamagata. As informações são da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que publicou uma série de perguntas e respostas sobre os diferentes tipos vacina utilizadas no país.

Confira, abaixo, alguns esclarecimentos sobre o Influenza, segundo a SBIm:

Como funcionam as vacinas usadas no Brasil?
As vacinas contra o Influenza disponíveis no Brasil são feitas com vírus morto, portanto, sem a capacidade de causar doenças. A Sociedade Brasileira de Imunizações informa que, até 2014, estavam disponíveis no país apenas as vacinas trivalentes, contendo uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B (linhagem Yamagata ou Victoria). As novas vacinas quadrivalentes, licenciadas desde 2015, contemplam, além dessas três, uma segunda cepa B, contendo em sua composição, as duas linhagens de Influenza B: Victoria e Yamagata. Em 2018, as vacinas trivalente e quadrivalente terão uma nova cepa A/H3N2 (Cingapura), que substituirá a cepa A/H3N2 (Hong Kong) presente no ano anterior.

Qual vacina faz parte da campanha deste ano do Ministério da Saúde?
Em 2018, a vacina utilizada na Campanha de Vacinação contra a Gripe do Ministério da Saúde será a trivalente, contendo uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B linhagem Victoria, esclarece a entidade.

Gestantes podem ser vacinadas contra o Influenza?
Segundo a SBIm, as gestantes constituem grupo prioritário para a vacinação, pelo maior risco de desenvolverem complicações e pela transferência de anticorpos ao bebê, protegendo contra a doença nos primeiros meses de vida.

Pacientes alérgicos ao ovo de galinha podem receber a vacina?
Sim, esses pacientes podem receber a vacina influenza, afirma a entidade médica. "Alergias a ovo, mesmo graves como a anafilaxia, não são mais contraindicação nem precaução".

Existem reações adversas após a imunização?
"Os eventos adversos mais frequentes ocorrem no local da aplicação: dor, vermelhidão e endurecimento em 15% a 20% dos vacinados. Essas reações costumam ser leves e desaparecem em até 48 horas. Manifestações sistêmicas são mais raras, benignas e breves. Febre, mal-estar e dor muscular acometem 1% a 2% dos vacinados de seis a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina". A SBIm informa que reações anafiláticas são extremamente raras. Em caso de sintomas não esperados (febre muito alta, reação exagerada, irritabilidade extrema, sinais de dor abdominal, recusa alimentar e sangue nas fezes), é recomendado procurar imediatamente o médico ou serviço de emergência.

As vacinas contra o Influenza podem ser aplicadas junto a outros imunizantes?
As vacinas trivalente e quadrivalente contra a influenza podem ser aplicadas simultaneamente com as demais vacinas do calendário da criança, do adolescente, do adulto ou do idoso, explica a entidade.

Pessoas imunodeprimidas podem ser vacinadas?
"Tratam-se de vacinas inativadas, portanto, sem restrições de uso em populações imunocomprometidas, que têm indicação de vacinação especialmente reforçada".

(com Agência Brasil)

Fonte: Repórter PB

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