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Pregação

Pastor presbiteriano é forçado a se demitir após pregar que “homossexualidade ainda é pecado”

A diretoria da igreja decidiu pressioná-lo a renunciar ao cargo após protestos entre os moradores da vizinhança.

Da Redação Repórter PB

16/01/2019 às 09:49

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A imutável Palavra de Deus vem se tornando intragável para parte dos cristãos, influenciados pela cultura secular. Uma prova disso é a decisão de uma Igreja Presbiteriana que obrigou seu pastor a se demitir por causa de sua pregação contra a homossexualidade e a ideologia de gênero.

Justin Hoke era pastor da Trinity Bible Presbyterian Church, na cidade de Weed, Califórnia (EUA) até decidir usar o cartaz em frente ao templo para denunciar os erros da cultura secular em relação à sexualidade, gênero e casamento.

A diretoria da igreja não gostou da mensagem exposta no letreiro, que dizia que “Bruce Jenner ainda é um homem. A homossexualidade ainda é pecado. A cultura pode mudar. A Bíblia não”, fazendo referência ao ex-atleta que ficou mundialmente conhecido como padrasto da socialite Kim Kardashian e decidiu fazer cirurgia de mudança de sexo.

“O objetivo final era dizer que, embora a cultura possa mudar, a Bíblia não muda. A cultura agora exige que chamemos de ‘bom’ o que a Bíblia chama de mal”, afirmou Hoke numa entrevista concedida após sua demissão à emissora local SF Gate.

A diretoria da igreja decidiu pressioná-lo a renunciar ao cargo após protestos entre os moradores da vizinhança. Uma manifestação em frente a igreja chamada “Encontro do Amor Shastina” condenou a placa e exaltou a comunidade LGBT. “Nós realmente tivemos que refinar nossa mensagem para expressar amor e apoio estritamente para quem se sente como se fosse o alvo da placa”, disse Amelia Mallory, uma das três mulheres que organizaram a manifestação, segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).

“Debater religião é improdutivo, por exemplo, e nós também não queremos que ninguém se sinta como se estivéssemos contra o cristianismo como um todo. As pessoas são bem-vindas às suas próprias crenças, mas não podem se surpreender se houver reações de maneira tão pública”, acrescentou Amelia.

Um dos efeitos colaterais do protesto foi a vandalização da placa, que o próprio pastor Hoke narrou em sua página no Facebook: “Eu acordei esta manhã para descobrir que a nossa placa tinha sido vandalizada. Eles não só quebraram o vidro plexiglass e roubaram algumas das letras, mas eles também quebraram a caixa de energia. Eu não vi de perto ainda, já que esta imagem foi enviada a mim por um membro de nossa congregação. Por favor, ore para que Deus providencie esse conserto”, escreveu o pastor no dia 9 de janeiro.

Mesmo com a ação de vandalismo, o pastor remendou o cartaz e recolocou a mensagem no letreiro. “Não ficou bonito, mas está de volta”, disse ele na ocasião, pouco antes de ser pressionado pela diretoria da igreja a deixar o cargo. O anúncio da demissão foi feito pelo próprio pastor, em sua página no Facebook.

“Eu não queria ir embora, não desisti e estava disposto a ficar”, afirmou o pastor, narrando que sua demissão foi indireta, pois muitos fiéis ameaçaram deixar a igreja se ele ficasse, incluindo um presbítero. Diante disso, ele optou por sair para evitar que a congregação se dividisse.

“Muitas pessoas perguntaram se poderiam me ajudar de alguma forma física ou monetária. Eu estou realmente agradecido por tais pensamentos e ofertas. Mas, eu não quero usar esses 5 minutos de fama como uma chance de capitalizar simpatia e boa vontade dos outros. O Senhor cuidou das minhas necessidades”, disse o pastor. “Por favor, ore para que Deus abra mais portas para eu pregar o Evangelho, isso é tudo que eu quero e preciso”, finalizou.

Com Gospel Mais

Fonte: Repórter PB

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