26/11/2018 às 09:51
O Ministério Público na Paraíba vem fiscalizando Prefeituras, e Câmaras de Vereadores por Estado na luta incansável para que essas edilidades possam realizar concurso público para ocupação de cargos ofertados.
O que parece, os prefeitos, e presidentes de Câmara de Vereadores, desafiam a Lei, e geralmente incham o serviço patente com contratações no chamado excepcional interesse público.
O SAGRES – Serviço do Tribunal de Contas que fiscaliza as Edilidades públicas, o cidadão pode pesquisar, e encontrar, caso como a Câmara de Vereadores da Capital, João Pessoa, que hoje, gastar com 604 comissionados por mês a importância de R$ 1.543.294,00.
São 27 cargos de chefe de Gabinete para cada Vereador, e custa cada um R$ 4.100,00 – total mensal desta folha para o contribuinte é de R$ 110.700,00.
São mais 265 assessores distribuídos nos 27 gabinetes, o que soma o valor de R$ 365.500 por mês.
Ainda são 81 Assessores Especiais para os 27 Vereadores com salário cada de um de R$ 3.100,00, que gera mais uma folha de R$ 251.100,00 os contribuintes pessoenses.
Os 27 Vereadores eleitos pelo Povo de João Pessoa, ainda tem 107 Assistentes de Gabinetes, o que geral despesa para o povo mensal de R$ 102.396,00.
A Câmara ainda dispõe de 53 assessores especiais de gabinete de vereador, cada um com salário mensal de R$ 1.400.00, o que geral uma folha mensal de R$ 74.200,00.
Em linhas gerais, a Câmara de Vereadores da Capital tem atualmente, 35 inativos/pensionistas com uma folha mensal de R$ 327.103,92.
São 131 efetivos para uma folha de pagamento mensal de R$ 1.353.269,51.
Comparando a folha de Efetivo com a folha de comissionados ultrapassa a despesa em mais de 190 mil.
A folha geral referente ao mês de setembro de 2018 pago pelos cofres públicos na Câmara de Vereadores de João Pessoa foi de R$ 3.370.667,43.
O duodécimo do Legislativo pessoense é na ordem de R$ 5.004.656,09 – somando os últimos nove meses, o presidente do Legislativo, Marcos Vinícius já movimentou de janeiro a setembro de 2018 a valor de 45.022.742,38.
Diante de um vultuoso montante de recursos, o Ministério Público vem fiscalizando, e de olho nos seus gastos, e chamando os Gestores para assinarem TAC para realizar concurso público, meio democrático para se ingressar na vida pública pelo critério competência, e não apadrinhamento político.
Fonte: Repórter PB
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