20/09/2018 às 19:32
A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) realizou, nesta quinta-feira (20), no edifício-sede do órgão, em João Pessoa, o workshop “Bancos de Perfis Genéticos e a Lei 12.654/2012”, em parceria com a Polícia Federal, Tribunal de Justiça da Paraíba, Ministério Público Federal, Ministério Público da Paraíba e Polícia Civil. O objetivo foi discutir a correlação do tema com o direito penal e o processual penal, a fim de aprofundar o debate sobre a alteração na Lei de Execução Penal, prevendo a coleta de perfil genético como forma de identificação criminal.
O evento contou com a presença do diretor do Foro, juiz federal Bruno Teixeira de Paiva; do superintendente da Polícia Federal na Paraíba, André Viana Andrade; do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Joás de Brito Pereira Filho; do procurador Sérgio Rodrigo Pimentel de Castro Pinto, representando o procurador-chefe da República na Paraíba, Marcos Alexandre Bezerra Wanderley de Queiroga; do coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Promotores Criminais, Lúcio Mendes Cavalcante, representando o procurador-geral de Justiça do Estado, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho; do delegado-geral adjunto da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, representando o delegado-geral da Polícia Civil do Estado, João Alves de Albuquerque; do corregedor do Presídio Federal de Mossoró (RN), juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior; do perito criminal federal, Hélio Buchmuller Lima; sendo os dois últimos os palestrantes do Workshop.
O diretor do Foro da JFPB, juiz federal Bruno Teixeira de Paiva, destacou a importância do assunto e da parceria com a Polícia Federal, coorganizadora do Workshop. “Este é o segundo evento deste ano que fazemos em parceria com a Polícia Federal. O primeiro foi sobre cooperação do Direito Internacional e foi um sucesso”, ressaltou o magistrado. “Foi muito bom, também, contar com a contribuição dos palestrantes, cada um na sua área, colaborando com os aspectos técnicos, práticos e normativos da Lei que rege o Banco de Perfis Genéticos”, complementou.
O superintendente da Polícia Federal na Paraíba, delegado André Viana Andrade, também evidenciou a necessidade de um evento desta natureza, no sentido de promover conhecimento e permitir um melhor entendimento sobre o tema. “A gente precisa repensar o futuro que queremos para nossa sociedade e, se quisermos um futuro mais seguro, precisamos rever os princípios e as normas que aplicamos no dia a dia, seja na investigação ou no próprio julgamento das ações, levando em consideração o que é mais fundamental: a vida humana”, falou.
Fonte: Repórter PB
Para ler no celular, basta apontar a câmera