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Unicef

Estudo revela que a Paraíba é 6º Estado mais violento do País

O Unicef revela que o nível de homicídios contra jovens, entre 12 e 18 anos, chega a 6,44 assassinatos por cada grupo de 100 mil paraibanos.

Da Redação Repórter PB

12/09/2018 às 08:16

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O vereador Márcio Melo Rodrigues (DC), vice-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, disse está bastante preocupado com a situação do Estado da Paraíba que consta como o 6º Estado mais violento do Brasil no ranking nacional de homicídios contra adolescentes.

Os dados são constante de estudo da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Vide: https://www.unicef.org/brazil/pt/br_indiceha10.pdf. Ha também uma publicação no portal UOL.

De acordo com as informações, a Paraíba fica atrás dos Estados do Ceará, Alagoas, Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Norte, que são considerados bastante violentos e com índices mais alarmantes ainda de violência e, por conseguinte de insegurança. O Unicef revela que o nível de homicídios contra jovens, entre 12 e 18 anos, chega a 6,44 assassinatos por cada grupo de 100 mil paraibanos.

Em forma de comparação, São Paulo, o Estado mais populoso do País, vem em 25º no ranking, com 1,57 mortes por grupo de 100 mil. Ainda de acordo com o levantamento o Nordeste é a região mais violenta do País.

Determinado relatório aborda letalidade das armas de fogo no Brasil e ranqueia país em uma lista de cem nações. Documento alerta para a vulnerabilidade da população negra brasileira: atualmente, morrem 2,6 vezes mais afrodescendentes do que brancos por homicídios cometidos com armas de fogo.

No Brasil, 25.255 jovens de 15 a 29 anos foram mortos por armas de fogo em 2014, um aumento de quase 700% em relação aos dados de 1980, quando o número de vítimas nessa faixa etária era de cerca de 3,1 mil. Com isso, o Brasil ocupa a 10ª posição em número de homicídios de jovens num ranking que analisou cem países. As informações são do “Mapa da Violência 2016”, lançado em Brasília, na Câmara dos Deputados. O documento alerta também para a vulnerabilidade da população negra à violência. Atualmente, morrem por arma de fogo 2,6 vezes mais afrodescendentes do que brancos.

Márcio diz que “lamento a omissão das autoridades com relação ao crescimento da violência e a insegurança quase que generalizada no Estado da Paraíba, com o aumento no número de arrombamentos aos bancos, a caixas eletrônicos, aos estabelecimentos comerciais, às residências e a sensação de total insegurança da população”.

Ressalta que, a cada vez está mais preocupado com o problema da violência e da insegurança na Paraíba, particularmente em Campina Grande, com o agravamento da crise no setor, e “a falta de ação, de responsabilidade e a inércia do Governo do Estado para com o problema”.

Disse que hoje são corriqueiros assassinatos, estupros, assaltos, bombas em caixas eletrônicas, chacinas, roubos e furtos, agressões físicas, sequestros, atos de bandidagem e tantos outros crimes.

Fonte: Repórter PB

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