‘Agosto Dourado’ fortalece importância do leite materno e prevenção de doenças pela amamentação

O leite materno é considerado o alimento mais completo para o bebê. Além de saciar a fome e fortalecer o vínculo afetivo com a mãe, os especialistas afirmam que o leite materno diminui a chance de obesidade, hipertensão e diabetes, reduz os riscos de infecções e alergias, além de provocar um efeito positivo na inteligência e promover menor prevalência de doenças infecciosas como otite, pneumonia e gastroenterite.

Para fazer uma justíssima homenagem a tão importante alimento para humanidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), instituiu a Campanha “Agosto Dourado”, criada em 1992.

Lançada nessa segunda-feira (1º), a Campanha simboliza a luta pelo incentivo à amamentação e a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.

A gerente de Qualidade de Vida (Gevid) do Tribunal de Justiça da Paraíba, Valéria Beltrão, lembrou que, no Brasil, agosto também foi escolhido como o “Mês do Aleitamento Materno”. Ela informou que a Gerência, que faz parte da Diretoria Administrativa do TJPB, vai intensificar ações de conscientização sobre a importância do alimento. “Serão informativos e vídeos com essa temática e esclarecendo o significado do leite materno e do ato de amamentar”, adiantou. O material será veiculado no portal do TJ/Paraíba (www.tjpb.jus.br), no espaço “Vida Saúde”.

De acordo com a OMS e o Unicef, cerca de seis milhões de vidas são salvas, anualmente, por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, no entanto, apenas 45,8% dos bebês brasileiros são amamentados com exclusividade até os seis meses de vida, segundo dados da OMS. Já para as mães, os benefícios de amamentar são muitos: entre eles, melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama. Segundo o Ministério da Saúde, a meta estabelecida pela OMS é de aumentar em 50% a taxa de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, até 2025.

Fonte: Repórter PB