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Entenda como PL que regulamenta duplicatas eletrônicas facilita a vida dos brasileiros

Agilizar, organizar, modernizar e dar credibilidade. Esses são os argumentos utilizados pelos defensores da regulamentação do sistema

Da Redação Repórter PB

10/04/2018 às 07:55

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Agilizar, organizar, modernizar e dar credibilidade. Esses são os argumentos utilizados pelos defensores da regulamentação do sistema de duplicatas eletrônicas para que o projeto de lei 9327/2017, de autoria do deputado Julio Lopes (PP-RJ), passe a virar norma. A aprovação do texto é uma das prioridades do Legislativo para este ano.

As duplicatas são títulos de crédito emitidos por comerciantes aos compradores e servem como forma de controle dos órgãos fiscais, sejam eles municipais, estaduais ou federais. No documento, o valor e o vencimento da fatura estão discriminados, obrigando o comprador a fazer o pagamento dentro do período estabelecido. Esses documentos são emitidos quando se vende, por exemplo, uma mercadoria ou serviço.

De acordo com advogado tributarista Fernando Zilveti, muitas duplicatas ainda são feitas em papel, o que ele classifica como obsoleto e ultrapassado e que possibilita fraudes e erros de cobrança.

“Você vai ganhar agilidade na cobrança dos seus títulos. A cobrança é toda digital. Os bancos vão receber esses títulos e vão se encarregar dessa cobrança, te informando sobre o andamento disso. Os credores vão ser informados de forma rápida do que está acontecendo. Então, acho que todo o sistema ganha com as duplicatas eletrônicas”, explica Zilveti sobre as vantagens da mudança.

Outro ponto do projeto que deixaria o processo ainda mais rápido é que o texto deixa de requisitar os protestos na hora de fazer a cobrança da duplicata. A mudança, segundo Zilveti, diminuiria a burocratização.

As duplicatas eletrônicas já existem e são emitidas. No entanto, não há uma regulamentação nem padronização desses documentos. Para o deputado Julio Lopes, do PP fluminense, a medida traz mais credibilidade ao processo no mercado financeiro.

“Ele hoje já existe, mas ainda não está formalizado em lei e é o que nós estamos fazendo a pedido de todo o mercado financeiro e mundo empresarial, daqueles que trabalham emitindo e recebendo duplicata”, argumenta Lopes.

O deputado ainda afirma que a aprovação do projeto vai dar autenticidade ao título. “Atualmente, a duplicata é emitida sem a identificação pelo Banco Central. Agora, ela vai ser eletrônica e circular em todo o mercado financeiro e no Banco Central automaticamente”, completa.

Atualmente, o PL 9327/2017 segue em tramitação conclusiva nas Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Constituição e Justiça. À princípio, o projeto não precisa passar por análise em Plenário.

Por Raphael Costa

 

Fonte: Repórter PB

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