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Ator

Fora da prisão, Dado Dolabella desabafa sobre ‘julgamentos e agressões’

O ator saiu da prisão na madrugada da última sexta-feira (6)

Da Redação Repórter PB

12/04/2018 às 15:16

Imagem Dado

Dado ‧ Foto: Divulgação

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Após 60 dias preso por não pagar pensão ao filho Eduardo, Dado Dolabella está ativo nas redes sociais. Nesta quarta-feira (11), o ator, que deixou a prisão na última sexta-feira, desabafou sobre estar sofrendo "julgamentos e agressões" e compartilhou um texto de uma advogada chamada Fernanda Tripode.

"Depois de ler tantos julgamentos e agressões nas redes (in)sociais, achei uma opinião de alguém com conhecimento de causa. Fernanda Tripode. Uma mulher que advoga pra homens. Veja o que ela diz", iniciou Dado.

No texto, a advogada afirma que os homens que são presos por dever pensão alimentícia "muitas vezes ficam com problemas psicoemocionais depois de 30 dias na prisão". A advogada ainda diz que "há proteção sim para mulher. Muito fácil advogar para uma mãe, desafiador é para o pai".

Leia abaixo, na íntegra:

Dado: Depois de ler tantos julgamentos e agressões nas redes (in)sociais, achei uma opinião de alguém com conhecimento de causa. Fernanda Tripode. Uma mulher que advoga pra homens. Veja o que ela diz: “Lido com isso. Normalmente sou advogada dos alimentantes homens. E sim, são os mais afetados com a Lei que prevê prisão civil por dívida de alimentos. Para conseguir a Revisão de alimentos de um alimentante homem é realmente mais difícil. Há inclusive morosidade. E mesmo o alimentante sendo preso demonstrando a total incapacidade - quem tem dinheiro não vai preso, continua sendo executado e com possibilidade de novamente ir preso. Muitas vezes ficam com problemas psicoemocionais depois de 30 dias na prisão nesse sistema carcerário brasileiro que conhecemos muito bem. Enfim, pais são realmente mais afetados com o rigor da Lei que prevê prisão. Nossa cultura, inclusive no judiciário, é de proteger mulheres e rigor aos homens. Essa é a realidade. A medida é para proteger os menores e o seu sustento, porém muitas vezes nos deparamos com a injustiça sim. Existem também casos de pais que sonegam informações de seus bens e contas para demonstrarem pobreza perante a justiça e não pagar uma verba alimentar decente aos filhos. Existe de tudo. Mas que há um rigor e injustiça muitas vezes, há. Por exemplo, ao propor ação de alimentos contra o pai, através de liminar o juiz já fixa em 33% dos rendimentos do pai até a final decisão. Contra a mãe, como já fiz porque a filha estava sob a guarda do meu cliente, foi fixado em 15% até decisão. (E ela tinha um ótimo cargo e ganhava bem). E para explicar que quando se trata de homem é aplicado o teto da lei e para mulher tem mais flexibilidade? Essa é nossa cultura, inclusive no judiciário. Há proteção sim para mulher. Muito fácil advogar para uma mãe, desafiador é para o pai.” 

Com Notícias Ao minuto

Fonte: Repórter PB

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