Sousa/PB -

Apresentações culturais e do projeto de reforma marcam aniversário de 31 anos do Teatro Santa Catarina

O grupo foi criado ainda nos anos 70 e é mantido até hoje

Da Redação Repórter PB

12/03/2018 às 16:22

Imagem Teatro

Teatro ‧ Foto: Divulgação

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Coco de Roda com Dona Teca e também apresentação do grupo Tambores do Forte marcarão o aniversário de 31 anos do Teatro Santa Catarina, em Cabedelo, nesta terça-feira (13), a partir das 19h. Durante a programação, o secretário da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevedo, apresentará à população o projeto de reforma do teatro. A abertura do evento será com rodas de capoeira.

O Teatro de Santa Catarina havia sido entregue pelo Governo do Estado à Prefeitura de Cabedelo no final da década de 1980. Foi retomado este ano, após solicitação da atual gestão e do anúncio de projeto de reforma orçado em R$ 3,1 milhões, pelo governador Ricardo Coutinho.

Nesta terça-feira, dia 13, quando o teatro celebra 31 anos, a programação também terá a presença de Nézia Gomes, presidenta da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), que passa a gerenciar o Santa Catarina. Representantes do movimento cultural, artistas, gestores públicos e o governador Ricardo Coutinho também participarão da solenidade.

Dona Teca do Coco de Cabedelo – Herdeira do Mestre Benedito, criador do grupo Coco de Roda e Ciranda do Mestre Benedito, Dona Teca é um dos grandes nomes da cultura popular na Paraíba. O grupo foi criado ainda nos anos 70 e é mantido até hoje. Pela cabeça de Benedito nunca passou a ideia de que a brincadeira de tocar coco e dançar ciranda em família um dia viraria um grupo formal. Mesmo antes de se mudar de Cruz do Espírito Santo para Cabedelo, em 1950, o patriarca já tinha o costume de convocar filhos, netos, irmãos e vizinhos para a despretensiosa dança em grupo.

As apresentações tinham letra e ritmo, mas eram guiadas, sobretudo pelo improviso. Com o tempo e a notoriedade local, o coco foi sendo cada vez mais requisitado para passagens por festas juninas, carnavais e eventos de bairro. A “formalização” de fato, com o batismo de Coco de Roda e Ciranda do Mestre Benedito, veio em 1976, ainda que mantivesse sempre vivo o espírito da brincadeira. “Ao nosso núcleo se juntava qualquer pessoa que estivesse assistindo e quisesse se divertir”, lembra Terezinha da Silva Carneiro, a Dona Teca.

Tambores do Forte - O Grupo Cultural Tambores do Forte surgiu com o propósito de valorizar a cultura negra no cenário artístico cultural cabedelense. Primeira apresentação foi em 2009. Mostrando os ritmos de matrizes africanas e afro-brasileira. O idealizador e coordenador do projeto Júlio Mola desenvolve um trabalho social e cultural, e conta com a participação de arte-educadores, agentes culturais, e jovens de diversas comunidades de Cabedelo.

O nome surgiu como forma de homenagear o local de ensaios, “A Fortaleza de Santa Catarina”, em Cabedelo (PB), e também mostrar o quanto é forte a batida do tambor. O Grupo Tambores do Forte desenvolve um trabalho de pesquisa e execução de ritmos, cantos e danças tradicionais brasileiras, tendo como parceiros naturais de trabalho grupos como: Raízes Afro-indígenas, Nação Maracayba, Grupo Zumbi de Cultura popular, E.M.C.A.P. (Escola Mukambu de Capoeira Angola da Paraíba) etc.

Fonte: Repórter PB

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