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Cajazeiras

Ex-prefeito de Cajazeiras parcela dívida R$ 172 mil

No caso em questão o ex-prefeito de Cajazeiras Leonid Souza de Abreu requereu parcelamento da referida imputação e respectiva multa

Da Redação Repórter PB

17/09/2018 às 08:25

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Divulgação ‧ Foto: Repórter PB

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Leonid Souza de Abreu, ex-prefeito de Cajazeiras teve o pedido de parcelamento de dívida no valor de R$ 143.925,39 (cento e quarenta e três mil, novecentos e vinte e cinco reais e trinta e nove centavos), correspondente a 3.113,25 UFR-PB, relativo a despesas com consultoria não comprovadas, exercício financeiro de 2010, época quando era Gestor no Município.

Suas contas foram desaprovadas pela Corte do Tribunal de Contas do Estado, após apresentação de várias irregularidades.

Naquela oportunidade esta Corte de Contas manteve a decisão que aplicou multa de 4.150,00 (quatro mil cento e cinquenta reais), correspondente a 89,77 UFR-PB, assinando-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias para o recolhimento voluntário ao erário estadual.

No caso em questão o ex-prefeito de Cajazeiras Leonid Souza de Abreu requereu parcelamento da referida imputação e respectiva multa, para que efetue o pagamento das mesmas em 24 (vinte e quatro) parcelas, no valor de R$ 5.996,90 (cinco mil novecentos e noventa e seis reais e noventa centavos) para o débito imputado e no valor de R$ 172,92 (cento e setenta e dois reais e noventa e dois centavos) para a multa imposta.

Alega o ex-prefeito que os encargos são elevadíssimos para as suas condições financeiras, tendo em vista os dispêndios rotineiros arcados para a sua sobrevivência e de sua família, bem como sua atual condição laboral (profissional autônomo), não sendo suportado o desembolso da imputação de uma única vez.
O pedido foi deferido, e publicado no D. O do Tribunal de Contas para o início da medida imposta.

Léo Abreu renunciou seu mandato de prefeito de Cajazeiras em 16 de maio de 2011; Entenda o Caso

O prefeito de Cajazeiras, Leonid de Sousa Abreu (PSB), renunciou ao mandato na tarde de ontem. Em seu lugar, assumiu o vice-prefeito do município, Carlos Rafael Medeiros de Souza (PTB). Na carta renúncia que entregou aos vereadores, Léo Abreu disse que as causas que o levaram a abrir mão do mandato são de ordem pessoal e não deu mais detalhes. No início da noite de ontem, durante sessão extraordinária da Câmara, os vereadores do município ouviram a leitura da carta renúncia do prefeito. Na mesma sessão, o presidente da Câmara Municipal, Marcos Barros, deu posse ao o vice-prefeito.


No discurso de posse, o novo prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael, disse que assume o cargo ciente da responsabilidade de tocar os projetos em execução na cidade. “Estou honrado em assumir a prefeitura e só posso dizer ao povo de Cajazeiras que vou continuar trabalhando pela cidade. Minha resposta à tarefa que recebo será o trabalho”, afirmou.


Eleito em 2008, com 52% dos votos, Léo Abreu abriu mão do mandato pouco mais de um ano antes das próximas eleições municipais. Esperava-se que ele fosse se candidatar à reeleição. Nas eleições de 2008, ele totalizou 16.749 votos válidos. A renúncia surpreendeu a Câmara de Vereadores do município, além das lideranças políticas do Sertão e a população de Cajazeiras. Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Cajazeiras, Marcos Barros, essa foi a primeira vez que um prefeito, no exercício do mandato, renunciou.


Ainda na tarde de ontem, o nome Léo Abreu figurou entre os dez assuntos mais comentados no Brasil no microblog Twitter. A Internet também foi palco de várias especulações sobre as verdadeiras razões que levaram Léo Abreu a renunciar. A principal tese da maioria dos internautas era de que o ex-prefeito de Cajazeiras deixou o cargo para assumir uma vaga na Polícia Federal, pois teria sido aprovado em concurso público. A informação não foi confirmada.


Na carta renúncia enviada à Câmara, Léo Abreu listou as principais ações realizadas no município. No mesmo documento, ele também agradeceu aos servidores municipais pelo empenho dos mesmos durante sua gestão e pediu desculpas às pessoas a quem ele não agradou durante sua gestão. Ao final da carta, Abreu pediu que os vereadores de Cajazeiras continuassem apoiando Carlos Rafael, que assumiu a prefeitura.


Entre as obras listadas por Abreu na carta renúncia estão as principais ações desenvolvidas nos dois anos e cinco meses de mandato. Entre elas reforma e construção de escolas públicas, compra de ônibus escolares, aumento de 50% no vencimento dos professores e recursos assegurados para o pagamento do piso ao magistério municipal.


Na área de infraestrutura, Abreu listou as obras de pavimentação de ruas, construção de casas populares e o convênio firmado em parceria com o Governo do Estado, na ordem de R$ 30 milhões, para obras de esgotamento sanitário. A lista serviu de prestação de contas para a população cajazeirense.

O "susto"

A notícia da renúncia pegou até o Poder Legislativo da cidade de surpresa. Com base nos relatos dos próprios parlamentares, todos foram convocados às pressas a comparecerem à Câmara, mas sem maiores explicações.

O próprio presidente da Casa, o vereador Marcos Barros, ficou surpreso ao se deparar com a solicitação de renúncia.

 

Fonte: Repórter PB

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