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AGU chama de “sórdida” retaliação dos EUA a Moraes

Rádio Agência

19/07/2025 às 12:10

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“Nenhum expediente inidôneo ou ato conspiratório sórdido vai intimidar o Poder Judiciário brasileiro e sua atuação independente e digna”. Assim o ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias, respondeu ao governo dos Estados Unidos, após o anúncio da revogação do visto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de familiares dele e de outros ministros do STF.

Jorge Messias ainda classificou a medida como um “ato arbitrário”. E acrescentou: "o sistema de justiça brasileiro - estável e alinhado com as garantias da cidadania - não pode sofrer, em hipótese alguma, assédio de índole política, muito menos mediante o concurso de Estado estrangeiro”.

O presidente Lula também criticou a decisão do governo norte americano, reforçou que nenhum tipo de intimidação ou ameaça vai comprometer as instituições nacionais e voltou a dizer que a interferência de um país no sistema de Justiça de outro é “inaceitável”.

Essa foi mais uma medida do governo de Donald Trump direcionada ao Brasil. E veio horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter colocado tornozeleira eletrônica como uma das medidas cautelares determinadas pelo Supremo Tribunal Federal. Isso no inquérito que investiga a ação dele e do filho Eduardo Bolsonaro junto ao governo norte-americano para promover medidas de retaliação contra o Brasil em troca da anistia ao pai. O tarifaço entre elas.

A Advocacia Geral da União poderá abrir investigação para apurar se algum investidor brasileiro lucrou com especulações e informações privilegiadas após o anúncio do aumento de tarifas de 50% nos produtos brasileiros por parte do governo de Donald Trump.

 

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