Sousa/PB -

Igreja condena desfile de membro no carnaval e emite nota de esclarecimento

Praticamente nua, usando apenas uma calcinha, Tuane aceitou o convite da escola

Da Redação Repórter PB

16/02/2018 às 10:05

Imagem Imperatriz

Imperatriz ‧ Foto: Divulgação

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Durante esse carnaval, alguns evangélicos resolveram participar da feste de Momo, cada qual com seus motivos, porém, muito semelhantes. O argumento mais comum é o trabalho.

Esse também foi o argumento alegado por Tuane Rocha, de 34 anos, que desfilou na Rocinha, da Séria A. Ela protagonizou o papel que faz alusão ao carnaval de 1991 da Imperatriz Leopoldinense, do carnavalesco Viriato Ferreira, enredo da escola da Zona Sul do Rio.

Praticamente nua, usando apenas uma calcinha, Tuane aceitou o convite da escola alegando enxergar a oportunidade apenas de forma profissional.

“Demorei duas semanas para dar a resposta para a Rocinha. Pensei na minha filha, conversei com meu pastor. Como é um trabalho profissional, todos apoiaram. Não vejo como um simples exibicionismo do meu corpo”, disse ela, segundo informações do jornal Extra/Globo.

Ela disse que pretende desfilar pela última vez, após 18 anos atuando como passista: “Quero voltar a estudar. Dedicar-me a outros projetos pessoais. Preciso tirar meu diploma de atriz da gaveta”, disse ela.

Igreja de Tuane Rocha nega ter autorizado sua participação no carnaval

Apesar de Tuane ter alegado que conversou com seu pastor, a Igreja Projeto Vida Nova emitiu uma nota de esclarecimento na última terça-feira alegando que nenhum líder da comunidade foi procurado por ela e que “repudia a nudez como exploração do corpo, assim como toda festa que cultua deuses pagãos e exalta a carnalidade”.

O posicionamento da Igreja Projeto Vida Nova enfatiza a noção de “conveniência” e “licitude” com base na doutrina bíblica, algo que já publicamos em outra matéria. Com base nisso, raciocinar segundo o que faria Jesus Cristo em nosso lugar ajuda esclarecer quaisquer dúvidas acerca do que podemos ou não fazer.

Segundo a posição do Projeto Vida Nova, o simples argumento de “trabalho” não justifica a contribuição de um cristão para a promoção de um evento que tem como objetivo exaltar a natureza pecaminosa humana, direta ou indiretamente, tendo em vista que tal argumento poderia ser utilizado para inúmeras outras práticas nocivas e anticristãs.

Fonte: Repórter PB

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