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Igreja Presbiteriana dos EUA muda liturgia para celebrar casamento gay

Liberalismo teológico tem feito o número de membros despencar na última década

Da Redação Repórter PB

04/01/2018 às 14:50

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Casamento ‧ Foto: Divulgação

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A nova medida polêmica da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA) é alterar seu Livro de Culto Comum, que estabelece a liturgia das cerimônias. O texto da versão que será publicada este ano traz uma “linguagem inclusiva”, que prevê uma bênção para o casamento de duas pessoas do mesmo sexo.

Segundo o site Presbyterians Today, “O cerimonial do casamento foi revisado e apresenta uma linguagem inclusiva e um formato mais flexível, tornando o programa adequado para todo tipo de casal e novos arranjos familiares”. Outra novidade é a inclusão de uma cerimônia de divórcio ou, como descreve o Livro, para “aqueles que procuram uma maneira de marcar ritualmente o fim de seu casamento”.

O pastor David Gambrell, co-editor da nova versão do Livro de Culto Comum, disse ao Christian Post que as mudanças são consequência da decisão tomada pela denominação de alterar sua definição de casamento, que desde 2014 lê: “união de duas pessoas, tradicionalmente um homem e uma mulher”.

Embora não seja adotado nas igrejas presbiterianas do Brasil, o Livro de Culto Comum possui uma longa tradição. Ele foi publicado pela primeira vez em 1906. Gambrell explica que todas as suas revisões visaram contemplar as mudanças na Igreja e a linguagem do culto cristão.

Outras mudanças feitas na edição de 2018 são novas seções sobre a missão da Igreja no mundo e sugestões musicais, com a inclusão de várias canções cristãs contemporâneas no lugar de hinos mais tradicionais.

A PCUSA é a maior denominação protestante liberal nos EUA. Mas seu liberalismo teológico gerou divisões internas e a saída de muitas igrejas da denominação. Além do casamento homoafetivo, passou a aceitar a ordenação de pessoas LGBT. Ela experimentou um grande declínio no número de membros na última década – de 2,2 milhões em 2007 passou para apenas 1,4 mi em 2017.

Fonte: Repórter PB

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