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PMCG recebeu mais de R$ 2 bilhões em impostos, mas moradores tem que fazer “vaquinha” para por lâmpadas nos postes e coletar lixo

Na ultima quarta-feira (21), uma emissora de televisão de Campina Grande, revelou mais um descaso da atual gestão do prefeito da cidade Romero Rodrigues (PSDB)

Da Redação Repórter PB

23/02/2018 às 14:28

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apolinario ‧ Foto: Divulgação

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Na ultima quarta-feira (21), uma emissora de televisão de Campina Grande, revelou mais um descaso da atual gestão do prefeito da cidade Romero Rodrigues (PSDB), trata-se que moradores de uma das Avenidas mais tradicionais da cidade, procuraram a imprensa para denunciar que estão tendo que fazer uma vaquinha para bancar do bolso a limpeza urbana do local, bem como a manutenção da iluminação pública, ambos os encargos são de responsabilidade da prefeitura municipal, que de 2014 a 2017 obteve uma receita total de 2.229.299.730,96. (Dois bilhões, duzentos e vinte e nove milhões, duzentos e noventa e nove mil e noventa e seis centavos).

Segundo a reportagem da TV Borborema, uma das tradicionais Avenidas do Distrito Industrial de Campina Grande a (Av. João Wallig), sucatas, lama, lixo e postes com iluminação apagada são vistas em todo o percurso da Avenida, o que impede a passagem das pessoas no local.

De acordo com o empresário Roberto Apolinário, nem a coleta de lixo passa no local o que o faz junto a outros moradores pagar do próprio bolso para fazer a limpeza urbana na área. “Eu pago do meu bolso. Eu posso dizer eu pago do meu bolso R$ 140 a hora de máquina para vir limpar isso aqui! A iluminação pública nós pagamos R$ 6,5 mil para colocar essas lâmpadas porque a gestão de Romero disse que não tinha dinheiro para botar isso ai”, disse o empresário revoltado com a omissão da prefeitura.

Outro empreendedor da área revoltado foi Marcos Irani que disse que os negócios na área terminam sendo prejudicados, mas que diferente dos serviços públicos da prefeitura, como os de limpeza urbana e iluminação pública que não chegam, as cobranças do IPTU, não atrasam. “Nós pagamos nossos impostos tudo em dia, seja o ISS, o IPTU, mas não usufruímos nada. Ai fica difícil”, afirmou revoltado. Confira a matéria completa no link: https://youtu.be/a-ooM_-XqfY

Iluminação pública - Desde 2014, a Prefeitura de Campina Grande, assumiu para se os encargos da iluminação pública na cidade. Cobranças essas que até o ano passado, já era quatro vezes mais do que o permitido na iluminação pública. Segundo recente denuncia do vereador Olimpio Oliveira a prefeitura está cobrando na conta de energia uma alíquota de 18% sobre o valor do consumo da energia elétrica dos consumidores campinenses, a título de Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública (CIP), quando o Código Tributário estabelece no máximo 4%.

De acordo com Olimpio, isso é um fato grave que atenta contra o bolso da população. “Numa conta de R$ 141,00, o cidadão deveria pagar R$ 5,64 de CIP. Sabe quanto à prefeitura está cobrando? R$ 25,38. Lutarei para que a Prefeitura devolva o dinheiro cobrado ilegalmente do povo” prometeu Olimpio. De 2014 para 2017, mais de R$ 32 milhões em cobranças de impostos só com taxas de iluminação pública e taxa de limpeza urbana entraram nos cofres da prefeitura de Campina. No total de receitas neste período a PMCG arrecadou a bagatela de R$ 2.229.299.730,96. (Dois bilhões, duzentos e vinte e nove milhões, duzentos e noventa e nove mil e noventa e seis centavos).

 

Fonte: Repórter PB

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