Sousa/PB -

Trabalhadores e estudantes lotam ruas de Areia para cobrar reabertura de escolas da zona rural

Os manifestantes percorreram as principais ruas do Centro segurando faixas

Da Redação Repórter PB

16/03/2018 às 15:42

Imagem Escola

Escola ‧ Foto: Divulgação

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Centenas de estudantes e professores lotaram as ruas do município de Areia, Brejo paraibano, na manhã sexta-feira, 16, para protestar e cobrar a reabertura da escola municipal da zona rural Maria Emília Maracajá e mais outras 10 unidades.

O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), que desde o final do ano passado incluiu a cidade em sua área de atuação, esteve presente e foi uma das entidades responsáveis pela organização e coordenação do movimento.

Os manifestantes percorreram as principais ruas do Centro segurando faixas, cartazes e um caixão simbolizando a morte da educação de Areia. Em seguida eles se concentraram na frente da Secretaria de Educação. Apesar dos apelos, não houve iniciativa de diálogo por parte da gestão.

Entre as próximas medidas está a realização de uma nova assembleia, na noite do 23, na Câmara Municipal, para avaliar o movimento desta sexta e propor novos encaminhamentos, como a tentativa de articular uma reunião com o prefeito João Francisco (PSDB).

Além do Sintab, participaram do protesto o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a Associação dos Educadores do Município de Areia (Assema), representantes de várias escolas estaduais e os vereadores Edvaldo Vigilante, presidente da Câmara, Júnior da Xerox, Ana Paula Gomes, Eduardo Alves e Duca da Jussara.

Relembre

O fechamento das escolas de Areia já havia sido denunciado no mês passado pelo Sintab através de vídeos e matérias que tiveram repercussão nacional, tamanha a gravidade do problema. “Este certamente é o maior movimento da história de Areia e não poderia ser diferente. Os alunos da Maria Emília estão estudando sob uma lona e sobre chão batido. Isto não pode acontecer. Gestão que fecha escolas abre as portas para o retrocesso”, enfatizou o diretor de Comunicação, Napoleão Maracajá.

Fonte: Repórter PB

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