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Repressão a protesto resulta em um morto e vários feridos

São cada vez mais frequentes os protestos da população contra a má qualidade de serviços básicos, falta de alimentos, de medicamentos e até de água no país

Da Redação Repórter PB

02/03/2018 às 09:49

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Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas, na quinta-feira (1), quando funcionários da Guarda Nacional (polícia militar) tentaram dispersar dezenas de manifestantes que reclamavam mais atenção para problemas com as águas residuais. O protesto ocorreu em Playa Grande, Cumaná (a 530 quilômetros a oeste de Caracas). Segundo as rádios locais, as deficiências e a falta de esgotos têm ocasionado um surto de malária e de dengue.

A vítima foi identificada como Ernesto Serrano, um esportista de 22 anos. Segundo a Rádio Costa do Sol FM, nos últimos meses registraram-se mais de 2 mil casos de malária e de dengue, causados por mosquitos que predominam no colapsado sistema de esgotos de águas residuais locais.

A população queixa-se de que não tem recursos econômicos nem medicamentos suficientes para combater a epidemia. O protesto, que inicialmente pretendia dificultar a passagem do governador local, Edwin Rojas, intensificou-se depois do ataque policial.

Vídeos divulgados através da Internet dão conta do momento em que funcionários da Guarda Nacional Bolivariana tenta dispersar os manifestantes. Nos vídeos, ouvem-se tiros e gritos das pessoas contra a repressão das forças de segurança.

Na Venezuela são cada vez mais frequentes os protestos da população contra a má qualidade de serviços básicos, falta de alimentos, de medicamentos e até de água. Muitos dos protestos são rapidamente dispersados pelas forças de segurança. Com informações da Lusa.

Fonte: Repórter PB

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